Villarreal chegou ao intervalo a ganhar por 2-0 e perdeu por 2-3. Quem viu a primeira parte, pensou que a segunda parte era de outro jogo.
O Liverpool vai estar novamente na final da Liga dos Campeões de futebol. Terceira final nas últimas cinco edições, depois de afastar o Villarreal nas meias-finais. Vitória fora por 3-2, após outro triunfo por 2-0 em casa, na semana passada.
Em Espanha, nesta terça-feira, assistiu-se praticamente a dois jogos bem distintos: um na primeira parte e outro na segunda parte.
No primeiro tempo o Villarreal foi claramente superior, quase avassalador, e chegou ao intervalo a ganhar por 2-0. Antes dos três minutos, Boulaye Dia encostou para o primeiro golo. O Liverpool, quase irreconhecível, não controlava a bola como é habitual, estava muito pressionado e aos 39 minutos viu Francis Coquelin marcar, de cabeça.
A cabeça dos adeptos espanhóis estava louca. Era bem visível que os seguidores do Villarreal acreditaram que, depois de Juventus e Bayern, outro “gigante” europeu iria ser eliminado pela equipa espanhola nesta edição da Liga dos Campeões.
Enganaram-se. A segunda parte foi totalmente o oposto da primeira. E aqui, por muito que custe admitir (e mesmo que seja invulgar escrever isto), a saída de Diogo Jota ao intervalo foi essencial para o desfecho da partida. Ou melhor, a entrada de Luis Díaz foi essencial.
O ex-FC Porto mexeu no ataque, com a sua técnica e as suas correrias. Aos 61 minutos, após bela jogada, Fabinho atirou para o 2-1. Seis minutos depois foi mesmo Díaz a cabecear para o empate. A cerca de um quarto de hora do final, Mané completou a reviravolta.
O Liverpool, que já foi campeão europeu seis vezes (a última em 2019) vai defrontar na final, ou o grande rival europeu Real Madrid, ou o grande rival interno Manchester City.