Milhares de asteróides entram na Terra todos os anos, mas a maioria dos casos não é detetada porque os choques acontecem no meio dos oceanos ou em partes desabitadas.
É algo tão raro que esta foi apenas a quinta vez que aconteceu. Um astrónomo conseguiu detetar um asteróide que se dirigia à Terra antes deste entrar na nossa atmosfera.
Até agora, isto só tinha acontecido com os asteróides 2008 TC3, 2014 AA, 2018 LA, e 2019 MO. O 2022 EB5 pode agora juntar-se a esta lista exclusiva.
A 11 de Março, o astrónomo Krisztián Sárneczky observou um pequeno objeto de rocha com o telescópio Schmidt , na estação de montanha de Piszkésteto, parte do Observatório Konkoly perto de Budapeste.
Cerca de duas horas depois, este entrou na nossa atmosfera, a norte da Islândia, relata o Interesting Engineering.
Estima-se que o asteróide tivesse cerca de três metros de largura e que movesse a uma velocidade perto dos 18 quilómetros por segundo.
Não se sabe ao certo o que lhe terá acontecido, mas o mais provável é ou ter-se queimado ao entrar na atmosfera ou então ter caído no Oceano Ártico. Caso tinha ardido, também não se sabe se houve fragmentos a cair no solo.
A Organização Internacional dos Meteoros está à procura de informações por parte de qualquer pessoa que possa ter visto o asteróide, já que alguns islandeses reportaram ter visto um clarão repentino do céu.
A maioria dos asteróides no Sistema Solar fazem a órbita ao Sol na cintura de asteróides, localizada entre Marte e Júpiter. Estima-se que mais de 200 destes asteróides tenham perto de 100 quilómetros de diâmetro.
Apesar das grandes colisões serem raras, milhares de pequenos fragmentos de asteróides colidem com a Terra todos os anos.
É impossível saber quantos ao certo já que a maioria não é reportada por acontecerem no meio dos oceanos ou em regiões onde não ninguém vive.
Pena não ter caído em cima do Putin…