“Incrivelmente irritante”. O Siiiim de Ronaldo tomou conta do Open da Austrália (e nem todos gostam)

Hugo Delgado / Lusa

A famosa celebração de Cristiano Ronaldo, quando marca um golo, está a provocar confusão e “irritação” no Open da Austrália, com o “Sim” a ser repetido em jogos e entrevistas. Mas há quem não a entenda!

O “Sim” de Ronaldo tem espantado muitos adeptos do ténis que têm acompanhado o Open da Austrália. A celebração que é a imagem de marca do futebolista português tem marcado presença em muitos jogos para confusão daqueles que não acompanham o mundo do futebol e que não a conhecem.

Por isso, o “Siu”, no sotaque em Inglês, tem sido confundido com um coro de assobios.

O tenista australiano Nick Kyrgios decidiu navegar na onda dos adeptos e, após a vitória sobre Liam Broady na estreia no torneio, resolveu imitar a celebração de Ronaldo em pleno court, para alegria dos seus fãs.

🇵🇹 @Cristiano 🇦🇺 @NickKyrgios
🤝
Siu

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— #AusOpen (@AustralianOpen) January 18, 2022

Durante a conferência de imprensa, depois do jogo, Nick Kyrgios teve que explicar a uma jornalista que os “Siu” do público não eram, afinal, assobios, mas antes uma “celebração estúpida” de Ronaldo.

Contudo, nem todos os tenistas estão a gostar do “Sim” de Ronaldo entoado pelo público de Melbourne. Andy Murray já confessou que é “incrivelmente irritante”, notando que pensou, inicialmente, que o “estavam a assobiar”.

“Depois percebi que estavam a fazer a celebração de Ronaldo quando marca”, apontou Murray, lamentando que é “inacreditável”.

Entre os adeptos anónimos há também quem peça para que este movimento espontâneo pare.

“Uma vez, está bem, mas a cada ponto ganho e durante as entrevistas é altamente constrangedor e desrespeitoso“, escreve um fã de ténis no Twitter.

“Isto não é futebol e soa, simplesmente, a assobiar”, lamenta ainda outro seguir do Open da Austrália.

“Só me faz odiar ainda mais o futebol”, acrescenta outro adepto de ténis, salientando que o “Sim” de Ronaldo “não faz falta” nesta modalidade e que está “a confundir muitas pessoas” e a tornar-se “mesmo irritante”.