Investigadores do Instituto de Investigação do Exército Walter Reed (WRAIR) criaram uma vacina que protege contra todas as variantes da covid-19.
Segundo a Interesting Engineering, os fabricantes de vacinas estão numa corrida contra o tempo a tentar desenvolver um reforço específico para a variante Ómicron.
Embora os dados iniciais mostrem que as vacinas conseguem oferecer proteção, não se pode descartar a possibilidade de surgir uma nova variante.
Os investigadores do Departamento de Doenças Infeciosas Emergentes (EIDB) do WRAIR desenvolveram, por isso mesmo, uma vacina que pode ser utilizada contra todas as variantes do coronavírus, e outras que ainda possam surgir no futuro.
A vacina foi criada com uma nova tecnologia, chamada Automontagem de Nanopartículas de Proteína, que consiste no uso de uma pequena partícula com múltiplas faces, cada uma capaz de transportar uma fração de proteína, à qual o sistema imunitário se agarra e luta contra.
Os cientistas juntaram frações de proteína das variantes do coronavírus à Nanopartícula de Feeritina (SpFN), criando uma candidato à vacina pan-SARS.
A conquista é fruto de quase dois anos de trabalho do WRAIR, o maior centro de investigação biomédica do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
Os resultados do estudo pré-clínico, publicados na Science Translation Medicine a 16 de dezembro, mostraram que a SpFN, quando administrada em duas doses, com 28 dias de intervalo, oferecia proteção contra as variantes Alpha, Beta, Gamma e Delta do SARS-CoV-2, e contra o SARS-CoV-1, que causou surtos em 2002 e 2003.
Os ensaios clínicos da Fase I realizados em humanos tiveram início em abril desde ano, e os resultados deverão sair no final de dezembro, para serem comparados com as outras vacinas já aprovadas contra a covid-19.
Kayvon Modjarrad, diretor do EIDB do WRAIR, realçou que a SpFN “pode estimular a imunidade, de forma a ela se traduzir numa proteção bem mais ampla”.
Os investigadores do instituto do exército já tinham desenvolvido outra vacina, a RFN, que ataca igualmente o coronavírus, como uma proteção semelhante à SpFN, segundo um estudo publicado a 21 de setembro, na Proceedings of the National Academy of Sciences.
Nelson Michael, diretor do Centro de Investigação de Doenças Infeciosas do WRAIR, explica que “o investimento na criação de uma vacina nova é um passo importante, no que toca não só à proteção contra a covid-19, mas também futuros tratamentos de outras doenças”.
E agora…a vacina que prevê o futuro…que já sabe que variantes vão existir…
Se fosse do exercito comunista chines já acreditavas….
AHAHAH…desses muito menos…