Marcelo Rebelo de Sousa diz estar a acompanhar e a comparar em permanência os números atuais da pandemia com os do ano passado, destacando uma “grande disparidade” que atribui à vacinação.
O Presidente da República considerou hoje que as medidas decretadas pelo Governo para mitigar a propagação da pandemia são “muito equilibradas” e possibilitam que haja restrições adicionais em janeiro, se necessário, apesar de serem “indesejáveis“.
“Pareceram-me muito equilibradas as medidas. Muito equilibradas naquela via que tinha apontado, que era equilíbrio entre, de um lado a precaução, e do outro não fechar a sociedade, nem fechar a economia”, sustentou Marcelo Rebelo de Sousa, à margem da cerimónia de entrega dos Prémios Gazeta 2019/2020, em Lisboa.
Exemplos do equilíbrio descrito pelo Presidente da República são “o teletrabalho” e “aquela ‘semana de nojo‘ entre o fim do ano e o recomeço da atividade, quer escolar, quer lúdica, quer de trabalho presencial”.
“Há aqui uma procura de equilíbrio para não parar a atividade económica e a vida das pessoas, para não matar o Natal e o fim do ano, mas, ao mesmo tempo, para prevenir a possibilidade de haver uma evolução da situação pandémica, que possa depois colocar em janeiro a necessidade de outras atuações que são indesejáveis”, completou.
Interpelado sobre a não obrigatoriedade de utilização de máscaras na rua, a que Marcelo Rebelo de Sousa tinha anteriormente dito que era favorável, o chefe de Estado disse que não é obrigatório utilizar os equipamentos de proteção individual em todos os espaços públicos, mas “ficam para tudo o que é espaço fechado, espaços públicos em manifestações de massa, espetáculos, ou em eventos desportivos”.
O Presidente da República disse que o Governo também procurou um “consenso partidário“, que ia “no sentido de consideraram que não fazia sentido, neste momento, ir tão longe”.
A “grande notícia”, adiantou o chefe de Estado, feita pelo primeiro-ministro foi a “aposta na vacinação“, em particular, nas crianças entre os 5 e os 11 anos.
Questionado sobre se o Natal e a passagem do ano estão garantidos com estas medidas e não vão ser necessárias adicionais, Marcelo Rebelo de Sousa sustentou que por essa razão é que as medidas foram apresentadas “a esta distância” da época festiva.
O Presidente da República disse ainda que tem “estado a comparar, permanentemente, dia a dia, os números de há um ano e deste ano” e, até agora, há “uma grande disparidade, uma grande diferença, que se chama vacinação”.
“A “grande notícia”, adiantou o chefe de Estado, feita pelo primeiro-ministro foi a “aposta na vacinação“, em particular, nas crianças entre os 5 e os 11 anos”
Creio que teremos de ser pais muito pusilânimes e bacocos para deixar que administrem isto às nossas crianças.
Está mais que provado que a vacina não diminui a probabilidade de o portador transmitir o vírus e que nem sequer elimina a possibilidade de o não apanhar. O que sabemos é que os efeitos para quem tem a vacina são menores e até imperceptíveis sendo que assim nos tornamos em transmissores assintomáticos (os mais perigosos).
Estar, portanto, a administrar isto a uma faixa etária que tem uma taxa de complicação devida ao vírus de cerca de 0.01% é como estar a dizer-lhes para irem de capacete para a escola porque podem ser atingidos por um pedaço de um satélite que reentre na atmosfera. Possível mas tão improvável como eu ganhar o euromilhões até porque não jogo.
É estar a sujeita-los à maior experiência jamais feita com a espécie humana (sim, a vacina é experimental e altamente inefectiva) para os proteger de uma coisa para a qual eles não precisam de protecção. A quem quiser comparar este tipo de vacina com uma vacina estabelecida há décadas e com efeitos positivos comprovados: TENHAM NOÇÃO E ABSTENHAM-SE DE COMENTAR.
Ter um governo que papagueie isto como uma coisa boa dá-me vergonha. Vergonha de ter um governo assim e concidadãos que não saibam ver a diferença entre um pau-mandado e um líder (que é coisa que não temos cá pelo burgo).
Este presidente está sempre a concordar com o Costa… sempre! Já irrita.