Os socialistas da UGT elegeram, este sábado, Mário Mourão para presidente da tendência sindical.
Este sábado, os socialistas da UGT elegeram Mário Mourão para presidente da tendência sindical, tornando-o também no candidato a secretário-geral da central, para substituir Carlos Silva no próximo ano.
A eleição decorreu no âmbito do VIII congresso da tendência sindical socialista (TSS), que se realizou em Lisboa e foi marcado pela novidade de existirem duas candidaturas.
José Abraão e Mário Mourão disputaram a liderança da TSS, mas foi o dirigente dos bancários do norte que conseguiu a vitória, com mais meia centena de votos.
À TSF, Mourão revelou estar satisfeito com a escolha dos camaradas e adiantou que “a prioridade é a reorganização da tendência socialista”.
“Há também que atenuar as tensões de um congresso que, pela primeira vez, teve dois candidatos. Teria sempre algumas fricções, há agora que apanhar os cacos e tentar construir unidade para que nos preparemos para, em abril de 2022, podermos ir ao congresso da UGT”, explicou.
Esta foi a primeira vez que houve dois candidatos, mas Mourão rejeita a existência de “divisão”. “Houve dois candidatos, apresentaram-se as duas moções, foi possível apresentar documentos em conjunto. Não vejo que haja divisão, foi um debate democrático“, esclareceu.
“Representa um setor fundamental na economia portuguesa, que é a administração pública, e portanto terá sempre lugar e será sempre um fator de unidade e insubstituível”, acrescentou Mário Mourão.
Até este sábado, foi Carlos Silva a assumir o cargo de presidente da TSS, lugar que ocupava há oito anos, os mesmos que tem como secretário-geral da UGT.
ZAP // Lusa