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Rússia está a criar a primeira unidade militar com tanques robôs

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Dmitry Terekhov / Flickr

Imagem ilustrativa de um tanque militar

A agência de notícias estatal TASS avança que o Exército russo está a montar a sua primeira unidade militar armada com tanques robôs.

O Exército russo está a desenvolver a sua primeira unidade militar armada com tanques robôs. Batizados de Uran-9, as armas são equipadas com um canhão automático de 30mm, lança-chamas e mísseis antitanque.

“Conforme o chefe do Estado-Maior do Exército, Vasily Tonkoshurov, relatou ao ministro da Defesa, a primeira unidade com robôs de ataque será instalada nas Forças Armadas russas para operar cinco sistemas robóticos Uran-9 ou 20 veículos de combate”, anunciou o Ministério da Defesa na sexta-feira, citado pela TASS.

De acordo com o Futurism, a criação desta unidade é a prova de que, no futuro, os soldados serão cada vez mais preservados. Os futuros campos de batalha serão formados por armas totalmente automatizadas, como drones ou cães e tanques robotizados.

Apesar disso, estão em causa planos para o futuro, já que a unidade Ural-9 não deverá ser a linha da frente da força militar russa nos próximos tempos. Atualmente, o Ministério da Defesa encara esta unidade militar como o início dos seus esforços na automação das Forças Armadas.

“Esperamos continuar a expandir a gama de robôs“, disse o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu. “Serão robôs pesados (para remoção de minas) e relacionados com o desenvolvimento de batedores, robôs de radiação e de reconhecimento químico”, acrescentou.

Em 2018, a Rússia tentou implantar os robôs Ural-9 em missões na Síria, mas sem sucesso. Na altura, os tanques não cumpriram os padrões exigidos nas operações de combate – os veículos apresentaram alguns problemas na suspensão e instabilidade no canhão automático.

A fabricante Kalashnikov Concern garante ter conseguido resolver os problemas. “As questões de controlo, mobilidade reduzida e inteligência militar insatisfatória e funções de vigilância foram consideradas pelos engenheiros e corrigidas”, afirmou Vladimir Dmitriev, diretor-geral da empresa.

Liliana Malainho, ZAP //

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