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Talmude Babilónico detalha melhor o nascimento de Jesus do que a Bíblia

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Através do Talmude, podemos aprender mais sobre o nascimento de Jesus como um evento histórico e, também, o “significado” da estrela de Belém.

Embora seja visto com algum ceticismo e desprezo por estudiosos históricos cristãos, o nascimento de Jesus e a estrela de Belém são melhor descritos no Talmude Babilónico do que em qualquer outra fonte antiga.

O Talmude Babilónico está dividido em dois componentes principais: a Mishná (200 a.C.) e a Gemara (500 a.C.). Inclui vários comentários anticristãos, que fizeram com que o livro fosse banido e queimado ao longo da história.

O monge alemão Martinho Lutero foi um dos grandes críticos do Talmude. No seu livro “Sobre os Judeus e as Suas Mentiras”, o autor sugere repetidamente que “as suas sinagogas sejam queimadas, casas demolidas, livros sejam tomados e rabinos proibidos de ensinar”. Por isto, alguns investigadores consideram que as obras de Lutero sejam a base do antissemitismo germânico.

O Evangelho de Mateus é vago sobre o momento do nascimento de Jesus e que objeto celestial era a estrela de Belém.

“Depois de Jesus nascer em Belém, na Judeia, no tempo do rei Herodes, magos do oriente vieram a Jerusalém e perguntaram: ‘Onde está aquele que nasceu rei dos judeus? Vimos a sua estrela no leste e viemos adorá-lo'”, lê-se no texto.

Mateus não fornece nenhuma pista sobre o que exatamente era a estrela, não fornece nenhuma data para o evento e não reconhece de onde os magos vieram, referindo apenas que vêm de leste, escreve o portal Ancient-Origins.

O Judaísmo acreditava na ideia da “era integral” dos grandes patriarcas judeus. Isto significa que aqueles que viveram uma vida divina nasceram e, mais tarde, morreram durante o mês da Páscoa de Nisan.

“Em Nisan o mundo foi criado, e no mesmo mês os patriarcas nasceram, e em Nisan eles também morreram; Isaac nasceu na Páscoa; no dia de ano novo, Sara, Raquel e Ana foram visitadas, José foi libertado da prisão e a escravidão dos nossos pais no Egito cessou. Em Nissan, os nossos ancestrais foram resgatados do Egito e, no mesmo mês, seremos novamente resgatados”, lê-se no Talmude.

Os Evangelhos sugerem-nos que Jesus foi crucificado durante a Páscoa por volta do ano 30 d.C. Alguns cristãos também acreditam que Jesus tenha nascido e morrido neste período.

Assim, pode-se argumentar que Jesus não só foi crucificado e ressuscitado durante a celebração da Páscoa, mas também nasceu durante a celebração da mesma.

Em relação à estrela de Belém, mais uma vez, o Evangelho de Mateus é mais uma vez escasso em detalhes.

Rabban Gamaliel II, o primeiro líder do Sinédri, tem uma disputa com Rabi Yehoshua sobre a quantidade de provisões de comida numa viagem. Gamaliel diz: “Há uma estrela que aparece uma vez em setenta anos que faz os capitães dos navios errarem, e pensei que talvez fosse aparecer agora e fazer-nos errar, portanto preparei mais comida”.

A ‘estrela’ que aparece a cada setenta anos é provavelmente o cometa Halley. Os cometas eram frequentemente chamados de estrelas por escritores antigos.

ZAP //

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8 Comments

  1. segundo o dr Michael S. Heiser o nascimento está descrito na Bíblia através de uma conjunção de fenómenos astronómicos simultâneos (Revelação/Apocalipse 12:1-7) que terão ocorrido a 11 de Setembro 3 BC

  2. Essa conversa não faz muito sentido. Jesus é da Bíblia, qualquer outro texto existente que fale em Jesus se baseia no Jesus bíblico. Ou é cópia do que está lá ou inventou mais coisa para preencher detalhes. Quando à estrela, de fato não era uma estrela, porque a mais próxima (tirando o Sol) está a 4 anos-luz. A posição que vemos é de 4 anos atrás. E o objeto citado na Bíblia levou os magos até Jerusalém primeiro e depois voltando para trás em direção a Belém, nenhuma estrela faz isso, nem mesmo um cometa. E essa viagem para os dois destinos não foi feita num dia só, devido à distância percorrida. Sem contar que só os magos viram tal “estrela”.

  3. Portanto, o Talmude, segundo a notícia, são de 200 e 500 anos antes de Cristo nascer, mas contam a história do seu nascimento…
    Acho que se deviam informar melhor sobre os termos AC. e DC, usados no Português, e os termos BC e AD, usados no Inglês de onde presumo que fizeram a tradução.

  4. A Bíblia aponta profecias sobre o nascimento de Jesus, no entanto o mais importante aos Cristão não foi o nascimento dele e sim a morte. Sua morte sacrificial pagou o resgate pelo pecado de Adão. Só assim a humanidade pode se reconciliar com seu Criador. Jesus Cristo não nasceu por nós e sim morreu por nós.

  5. Biblia foi sendo alterada ao longo dos tempos e foi lhe retirada muita coisa ,o Talmude estara mais aproximado das originais escritas antigas

    • Na verdade, a Bíblia nunca existiu originalmente. É uma compilação de diferentes escritos, decidida por ´autoridades religiosas´em concílio. Católicos incluem na Bíblia alguns livros que Protestantes rejeitam.
      Note-se que a Bíblia é, em termos de volume, muito mais textos pré-Jesus (Velho Testamento) do que pós-Jesus (Novo Testamento).
      Um dos critérios para incluir um texto na Bíblia ou para rejeitá-lo é o alinhamento com o restante.
      É muito válido analisar referências sobre Jesus e outros assuntos bíblicos em textos não integrados na Bíblia.

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