Noite para esquecer. O Sporting de Braga foi a Leicester ser goleado por 4-0. Num jogo em que os minhotos nunca se encontraram e deixaram os “foxes” criar jogadas de perigo em catadupa, fica para a história um resultado gordo, mas que reflecte a incapacidade da formação lusa em todos os momentos do jogo.
Os minhotos não começaram bem o jogo. Com três centrais e um meio-campo reforçado, o Braga tentou controlar o meio-campo, mas os espaços concedidos, em especial nas faixas laterais, permitiram ao Leicester criar muito perigo e, aos 20 minutos, Iheanacho passou por toda a gente, beneficiou de um ressalto e inaugurou o marcador.
Os “arsenalistas” tentaram, aos poucos, acertar agulhas e passaram a ter mais bola, mas os ingleses mostravam-se confortáveis na expectativa, apostando no futebol directo. Algo com que os portugueses não estavam a conseguir lidar. Ainda assim, o resultado não sofreu mais alterações até ao intervalo, apesar das melhores oportunidades dos “foxes”.
O reinício trouxe o bis de Iheanacho, com o seu remate, de fora da área, a desviar num defesa bracarense e a trair Matheus, que nada pôde fazer. O Braga respondeu por Abel Ruiz aos 52 minutos, mas o atacante que chegou do Barcelona desperdiçou de forma incrível o que seria o golo que recolocaria os minhotos na discussão do resultado. E quem não marca…
Aos 67 minutos, contra-ataque rápido, Iheanacho rematou/centrou e, ao segundo poste, Dennis Praet marcou fácil, naquele que foi o sexto remate dos ingleses no segundo tempo, terceiro enquadrado. E aos 78, James Maddison fintou todos na grande área e atirou para o “saco cheio”, um resultado pesado, mas que espelha a diferença entre as duas equipas na noite desta quinta-feira.
Jogadores em foco
Kelechi Iheanacho 9.0 – A velocidade e o repentismo do avançado nigeriano desestabilizaram por completo a defesa minhota, que nunca o conseguiu travar, quer no eixo, quer nas alas, para onde caiu em diversas situações. Foram dois golos em quatro remates, três enquadrados, uma assistência em três passes para finalização, 100% de passes certos – só dez, diga-se -, e ainda quatro acções com bola na área contrária e três dribles, todos com sucesso.
Al Musrati 5.8 – O médio líbio salvou-se no naufrágio minhoto, embora por pouco. Os 91% de eficácia de passe foram o que de mais positivo se retira do seu jogo, que conta ainda com quatro recuperações de posse e três desarmes.
Resumo
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