Gérard López é o “noivo perfeito” do Boavista, segundo o presidente do clube. O investidor permitiu às ‘panteras negras’ reforçarem-se em peso para a próxima época. Adil Rami, campeão do mundo pela seleção francesa, é uma das novidades.
O presidente do Boavista, Vìtor Murta, aguarda ‘luz verde’ da Direção-Geral da Saúde (DGS) para a realização de uma assembleia de sócios para proceder à venda da maioria da SAD a Gérard López, investidor hispano-luxemburguês que detém o emblema francês Lille e os belgas do Mouscron. A venda ainda não foi acertada, mas, entretanto, começam já a chegar reforços de peso ao Porto.
Não foi preciso muito dinheiro para trazer um alargado leque de reforços. A maioria chega emprestado e os encargos salariais vão ser mínimos, garante o presidente boavisteiro. “A massa salarial vai aumentar pouco, 5%”, disse, em entrevista ao Expresso.
O Boavista já contratou 12 jogadores, mas o principal rosto das contratações é Adil Rami, campeão do mundo pela seleção francesa em 2018. O central de 34 anos chega ao Boavista a custo zero após terminar contrato com o FK Sochi, da Rússia.
Há ainda Javi García, antigo jogador do SL Benfica, que chega também a custo zero do Real Bétis. As restantes contratações a título definitivo foram as de Reggie Cannon, promessa de 22 anos da seleção norte-americana, comprado por 2,5 milhões ao FC Dallas, e de Yanis Hamache, defesa esquerdo de 21 anos do Nice.
Em grande parte, é com jogadores emprestados que o Boavista ganha força para a próxima temporada. De Portugal, chega o defesa central Chidozie Awaziem, do FC Porto, Nuno Santos, médio ofensivo do Benfica B, e Ricardo Mangas, do CD Aves.
É do estrangeiro que chegam as principais pérolas: Léo Jardim (Lille), Ángel Gomes (Lille), Show (Lille), Sebastián Pérez (Boca Juniors), Alejandro Gómez (Atlas), Jorge Benguche (Olimpia) e Nathan (Vasco).
“Todo o plantel está a ser construído pelo Luís Campos, em colaboração com Vasco Seabra, nosso treinador. E todos entram pela mão do grupo de Gérard. O Vasco foi escolha nossa, mas é do agrado de Luís Campos”, explica o presidente do Boavista.
Os internacionais portugueses Ricardo Quaresma e Bruno Alves chegaram também a ser associados ao Boavista pela imprensa desportiva. Enquanto Quaresma foi um boato, segundo Murta, Bruno Alves “fez parte do lote de observados de possíveis reforços”. Contudo, com a contratação de Rami, isso “é uma questão praticamente encerrada”.
Vítor Murta afasta também a possibilidade de o emblema da Invicta acabar como o Desportivo das Aves, com salários em atraso. O líder do Boavista garante que Gérard López é um investidor de confiança e credível.
“Desde que cheguei, todas as semanas se falava que o Boavista ia ser vendido. Era um grupo árabe, um chinês, a Red Bull, até que decidi tirar a placa ‘vende-se’ da porta (é brincadeira). Quis deixar claro que o clube não estava à venda a qualquer preço. O que aconteceu? Apareceu Gérard, um investidor com provas dadas, o noivo perfeito”, atirou.
Para além de dono do Lille e do Mouscron, o multimilionário luxemburguês de 49 anos detém ainda empresas ligadas à área da tecnologia, energia e integra o conselho de administração da Wix, da Zink Imaging, da Lotus F1 Team, e da Lotus Group International e faz parte do conselho consultivo da Miami University Business School.
Juntamente com Mark Tluszcz fundou a Mangrove Capital Partners, empresa que foi uma investidora inicial do Skype.
Então “O presidente do Boavista, Vìtor Murta, aguarda
–> ‘luz verda’ Direção-Geral da Saúde (DGS) <–
para proceder à venda da maioria da SAD a Gérard López?
Que confusão…. o que é que a DGS tem a ver com o assunto?
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo. O texto foi alterado para melhor explicar a situação.