Um terço dos norte-americanos não aceitaria tomar uma vacina contra o novo coronavírus (covid-19), caso esta estivesse já disponível.
Os resultados são de uma sondagem internacional que incluiu 27 países e concluiu que os Estados Unidos são uma das nações mais céticas quanto à eventual vacina.
Segundo o portal Science Alert, 33% dos inquiridos entrevistados nos Estados Unidos disseram que “discordavam ligeiramente” ou “discordavam fortemente” da afirmação “se uma vacina para COVID-19 estivesse disponível, eu iria tomá-la”, de acordo com uma pesquisa de opinião da Ipsos MORI para o Fórum Económico Mundial.
Pouco mais de dois terços dos participantes indicaram que aceitaria a administração do fármaco: 32% disse concordar “um pouco” e 35% disse “concordar fortemente”.
A recusa dos norte-americanos quanto a uma vacina (33%) é inferior à média dos 27 países analisados (26%), de acordo com a mesma sondagem.
De todos os países analisados, a Rússia foi o país onde mais inquiridos rejeitaram o fármaco: 46% disseram que não tomariam a vacina, 24% afirmaram “discordar um pouco” da afirmação e 22% revelaram “discordar fortemente”.
A pandemia do coronavírus que provoca a covid-19 já provocou pelo menos 857.824 mortos e infetou mais de 25,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram pelo menos 1.827 pessoas das 58.633 confirmadas como infetadas.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China. Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.