O FC Porto apresentou um resultado negativo de cerca de 52 milhões de euros no primeiro semestre desta temporada. Os ‘dragões’ revelaram ainda os gastos com as transferências.
A SAD do FC Porto apresentou um resultado líquido consolidado negativo de 51,854 milhões de euros no primeiro semestre da época desportiva 2019/20, justificado pela qualificação falhada para a Liga dos Campeões de futebol.
O relatório e contas consolidado do FC Porto, divulgado no sábado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) no sítio oficial na Internet, assinala que, apesar da quebra de receitas, a administração da SAD optou por não enfraquecer a equipa.
“Apesar da inevitável redução das receitas obtidas pela participação nas provas europeias, devido aos montantes significativamente inferiores atribuídos pela Liga Europa, a administração da FC Porto – Futebol, SAD tomou a opção de não vender, neste mercado de transferências de janeiro, jogadores que pudessem pôr em risco a competitividade da equipa”, indica.
Os ‘dragões’ realizaram um investimento recorde à entrada para esta temporada, gastando quase 59 milhões de euros em contratações, mais 6,7 milhões em encargos adicionais com comissões e prémios de assinatura.
A contratação mais cara dos ‘azuis e brancos’ foi o ponta-de-lança cabo-verdiano Zé Luís, que custou 12,25 milhões de euros. O pódio das compras mais dispendiosas é completado por Shoya Nakajima (11,65 milhões de euros) e Matheus Uribe (11,1 milhões de euros).
O extremo colombiano Luis Díaz custou, de acordo com o Record, sensivelmente 9 milhões de euros. O guarda-redes titular dos portistas, Marchesín, custou 8,5 milhões de euros. Por fim, Iván Marcano obrigou a um investimento de 4,5 milhões. A SAD gastou ainda cerca de 2 milhões de euros em jogadores não especificados.
ZAP // Lusa