O processo de escolha do representante de Portugal no 65.º Festival Eurovisão da Canção, que decorre em maio na Holanda, começa hoje com a primeira semifinal do Festival da Canção, em Lisboa, na qual competem oito temas.
Na primeira semifinal, que será transmitida hoje à noite em direto na RTP1, a partir dos estúdios de Lisboa, concorrem, por ordem de apresentação: “Copo de gin” (composta e interpretada pelos Meera), “Gerbera amarela do sul” (Filipe Sambado), “O dia de amanhã” (composta por João Cabrita e interpretada por Gabriel Mucznik), “Passe-partout” (Tiago Nacarato/Bárbara Tinoco), “Rebellion” (Blasted Mechanism), “Medo de Sentir” (Marta Carvalho/Elisa), “Agora” (Rui Pregal da Cunha/JJaZZ) e “Movimento” (Throes + The Shine).
Destas canções, serão escolhidas quatro para a final, marcada para 7 de março, em Elvas, no Coliseu Comendador José Rondão de Almeida. A final é aberta ao público e os bilhetes já estão à venda.
Na segunda semifinal, marcada para 29 de fevereiro, também nos estúdios da RTP em Lisboa, competem outras oito canções. Nesse dia serão escolhidas as restantes quatro canções que disputarão a final.
Nas semifinais, o peso das votações será repartido entre os telespetadores e um júri cujos elementos foram escolhidos pela RTP e do qual fazem parte os cantores Anabela, Conan Osiris, Héber Marques, Miguel Ângelo, a ‘rapper’ Capicua, a radialista Isilda Sanches e o jornalista Rui Miguel Abreu.
Na final, as votações do júri serão feitas por representantes de sete regiões de Portugal Continental e ilhas. Em caso de empate, nas semifinais prevalece a escolha do júri e, na final, a do público.
Os temas a concurso podem ser ouvidos no site da RTP. Dos 16 compositores participantes, 14 foram convidados pela RTP e os outros dois — que competem na segunda semifinal — escolhidos através de dois concursos. Os temas a concurso já estão todos disponíveis no canal de Youtube do Festival da Canção.
// Lusa
Seja qual for a canção escolhida este ano, dificilmente será pior que a daquela criatura estranha com um cabresto pendurado no focinho, saracoteando-se como se estivesse sendo atacado por uma carga de pulgas.