A TAP é a companhia aérea na Europa com o segundo maior crescimento de emissões de carbono nos últimos dois anos, segundo dados da Comissão Europeia comentados pelos ambientalistas da ZERO.
A Comissão Europeia publicou esta segunda-feira os dados sobre as emissões de gases com efeito de estufa gerados pelas companhias aéreas que operaram no espaço europeu em 2018, abrangidas pelo Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE).
A associação ambientalista ZERO, juntamente com a Federação Europeia dos Transportes e Ambiente (T&E), analisou os dados reportados pelas companhias aéreas sobre as emissões dos voos efetuados dentro do espaço europeu, com a exceção dos voos realizados de e a partir das ilhas dos Açores, Madeira e Canárias.
O relatório concluiu que a TAP é o 5.º maior emissor de carbono em Portugal, além de deter a 2.ª posição no crescimento de emissões nos últimos dois anos entre as companhias europeias analisadas.
A ZERO sublinha, em comunicado, que o desempenho ambiental da TAP foi também analisado no contexto europeu pela T&E e “mereceu uma nota negativa”.
“Nos últimos dois anos, as emissões da TAP aumentaram 13%, assumindo-se como a segunda companhia europeia com o maior crescimento de emissões (só ultrapassada pela companhia Jet2). Nos últimos cinco anos – entre 2013 e 2018 – as emissões da TAP aumentaram 30%”, refere a associação.
A ZERO considera, contudo, que “estes resultados evidenciam o crescimento do tráfego aéreo nos últimos anos evidenciado em todos os aeroportos nacionais e também pelas companhias que operam em Portugal com maior número de movimentos e passageiros transportados, o que está relacionado com a recuperação económica e a atratividade do país para o turismo”.
“Quando Portugal definiu um plano nacional para atingir o objetivo da neutralidade carbónica a atingir em 2050, o setor da aviação foi praticamente ignorado”, acusa a ZERO, que “apela ao Governo para que acabe com os benefícios fiscais das companhias aéreas para reduzir emissões neste setor”.
A associação adianta que a Ryanair destaca-se como um dos 10 principais emissores de dióxido de carbono da Europa, num grupo que era tradicionalmente ocupado apenas por centrais elétricas a carvão, “o que evidencia o fracasso na implementação de medidas eficazes para conter o crescimento das emissões deste setor beneficiado por isenções fiscais (no IVA e ISP para os combustíveis e no IVA para os bilhetes de avião)”.
Na Europa, as emissões da aviação aumentaram 4,9% em 2018, em contraste com outros setores abrangidos pelo CELE, que caíram 3,9% no total. As emissões de gases com efeito de estufa dos voos efetuados dentro do espaço europeu (abrangidos pelo CELE) aumentaram 26,3% nos últimos cinco anos, “ultrapassando, de longe, qualquer outro modo de transporte”, lê-se.
“Não é de todo surpreendente que o modo de transporte menos tributado seja também aquele que apresenta um crescimento das emissões mais rápido. Para as associações de defesa do ambiente, esta tendência de crescimento das emissões irá manter-se até que a Europa perceba que este setor não está a ser adequadamente tributado e pouco regulamentado, e precisa ser alinhado com a exigência do Acordo de Paris e do objetivo de a Europa tornar-se neutra em carbono em 2050”, afirma a ZERO.
Entre as “medidas urgentes” a implementar, na opinião da ZERO “é necessário acabar com a atribuição de licenças de emissão gratuitas dentro do CELE, introduzir um imposto sobre o querosene e os bilhetes de avião e definir metas obrigatórias que obriguem as companhias aéreas a introduzir combustíveis mais limpos (como o querosene sintético, produzido a partir de eletricidade renovável e carbono capturado do ar)”.
“Em vez de acabarem com os benefícios de que a aviação dispõe, os governos estão a perseguir um esquema polémico para a compensação das emissões implementado ao nível das Nações Unidas (fortemente influenciado pela indústria da aviação), conhecido como Carbon Offsetting and Reduction Scheme for International Aviation (CORSIA), e que está a favorecer o crescimento das emissões”, denuncia a ZERO.
Para a associação ambientalista “existem sérias dúvidas sobre a eficácia ambiental das compensações de carbono feitas pelas companhias aéreas e que lhes permite, na prática, usufruir de uma licença para continuar a emitir”.
// Lusa
Será por ter mais aviões?
Claro, mas alguém achou pouco importante referir isso!…
Também deve ser por isso que criou um buraco muito maior nas contas de todos nós. Foram mais 150 milhões de buraco. Viva a nacionalização da TAP!
O quê?!
Se não sabes nada sobre o assunto, porque comentas?
Mas qual buraco? Foram 118 milhões de prejuízo; sabes que é a diferença entre prejuízo e buraco?
Claro que não…
Nacionalização? Quando?!
A TAP é uma empresa privada, com gestão privada!!
Pois… a ignorância é mesmo assim!…
O que causa o buraco, ó ignorante? Pelo teu curto intelecto devo deduzir que deve ser o lucro. É com cada anormal.
E é privado?! Já foi. Agora o estado manda, quer tu queiras quer não. Como achas que foram nomeados o Miguel Frasquilho e o Diogo Lacerda?! Foi seguramente pela sua enorme experiência em transportadoras aéreas.
Em jeito de conclusão és desinformado e ainda por cima demonstraste claramente toda a tua ignorância sobre o assunto, sobre contabilidade (porque não percebes que um resultado líquido negativo delapida os capitais próprios, criando o tal buraco que parece que não compreendes) e aproveitaste este teu tempo de antena para te apresentares ao mundo… como mais um burro!
O que causa o “buraco” é a tua falta de intelecto!… mas, eu até te vou tentar ajudar:
Não há nenhum buraco na TAP; há a conta corrente: em 2018 teve 118 milhões de prejuízo (em 2017 teve 100 milhões de lucro!) e há a dívida (600 milhões)!
Buraco seria haver valores escondidos/não contabilizados!…
Sim, a TAP é uma empresa PRIVADA, com gestão PRIVADA!!
O Frasquilho e o Lacerda foram nomeados, porque o Estado (Parpública) tem 50% da TAP!
Vê lá quem faz parte do Concelho de Administração da TAP, S.A. e vê se aprendes alguma coisa:
https://www.tapairportugal.com/pt/sobre-nos/grupo-tap
https://www.tapairportugal.com/pt/sobre-nos/administracao
O que causa o “buraco” é a tua falta de intelecto!… mas, eu até te vou tentar ajudar:
Não há nenhum buraco na TAP; há a conta corrente: em 2018 teve 118 milhões de prejuízo (em 2017 teve 100 milhões de lucro!) e há a dívida (600 milhões)!
Buraco seria haver valores escondidos/não contabilizados!…
Sim, a TAP é uma empresa PRIVADA, com gestão PRIVADA!!
O Frasquilho e o Lacerda foram nomeados, porque o Estado (Parpública) tem 50% da TAP!
Vê lá quem faz parte do Concelho de Administração da TAP, S.A. e vê se aprendes alguma coisa:
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