As autoridades de saúde norte-americanas aprovaram o lançamento de um novo antidepressivo, apresentado como revolucionário no tratamento da depressão grave, que será comercializado sob a forma de ‘spray’ nasal.
Segundo avançou o Sapo, a Food and Drug Administration (FDA) – agência reguladora do medicamento dos Estados Unidos (EUA) – permitiu, na terça-feira, a venda de escetamina (“prima química” da cetamina), há muito estudada para o tratamento da depressão.
O novo medicamento vai ser vendido nos EUA sob o nome de Spravato, produzido pelo laboratório Janssen, a unidade farmacêntica da Johnson & Johnson. O ‘spray’, pensado para as pessoas que já testaram outros fármacos, é apresentado como uma “revolução no combate à depressão”.
“A nossa ampla investigação sobre o ‘spray’ nasal de escetamina demonstrou um perfil positivo de risco-benefício para adultos com depressão resistente ao tratamento”, defendeu o responsável pelas terapias no domínio das neurociências da Janssen, Husseini K. Manji.
Pierre de Maricourt, médico do hospital Sainte-Anne de Paris, que participou em dois testes clínicos da fase 3 do medicamento, elogiou a aprovação do remédio. À agência francesa AFP destacou a “significativa efetividade e a velocidade de ação da cetamina” em comparação com as seis a oito semanas de um antidepressivo convencional.
De acordo com especialistas, o último grande desenvolvimento no tratamento da depressão foi há cerca de 30 anos, quando a fluoxetina, inicialmente comercializada com o nome “Prozac”, foi lançada no mercado.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou que cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de depressão, uma doença que limita severamente a capacidade de levar uma vida diária normal, mas cuja gravidade é muitas vezes subestimada ou confundida com depressão temporária.
Em Portugal, informou o Público, a venda de ansiolíticos e antipsicóticos aumentou em 2017 depois de ter estado em queda nos dois anos anteriores. Dados do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde) divulgados em 2018 indicam os portugueses compraram 10,6 milhões de embalagens deste tipo de antidepressivo.
Entretanto essa droga vai destruindo a bexiga…
Se não se morre da doença, morre-se da cura… Enfim… O lucro é que importa.