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Enfermeiras suspeitas de sabotar hospital com baratas. Queriam emprego melhor

Enfermeiras das emergências de um hospital italiano terão, alegadamente, libertado baratas no seu departamento. O objetivo era conseguirem uma transferência para outro hospital.

As autoridades sanitárias da região de Nápoles abriram uma investigação a um caso de infestação de baratas no hospital Vecchio Pellegrini, por suspeitas de que as baratas tenham sido lançadas na unidade hospitalar por enfermeiras.

O vídeo foi partilhado nas redes sociais, mostrando uma infestação de baratas nas casas de banho do hospital napolitano. O que terá alertado as autoridades foi o facto de as baratas não serem típicas de uma infestação, mas sim comuns em lojas de animais, como comida para répteis exóticos de estimação.

Segundo o Napoli Today, as baratas seriam oriundas de Madagáscar, o que fez levantar suspeitas à diretora do hospital, Maria Corvino. Em declarações à Radio Cusano Campus, Francesco Emilio Borrelli, membro do Partido Verde e responsável da Comissão de Saúde local, disse que “este é um caso muito sério. Pode tratar-se de sabotagem”.

“Tive conhecimento de um vídeo que mostra uma colónia de baratas a infestar uma ala inteira do hospital Vecchio Pellegrini. Este é um assunto muito sério. Enfermeiros e delegados sindicais parecem ter sabotado o hospital para conseguirem uma transferência”, adiantou Borrelli.

“Se se vierem a confirmar estas suspeitas, estaremos confrontados com um caso extremamente preocupante, que implicaria a existência de um plano para sabotar o Hospital ou desacreditar as autoridades de saúde da região”, acrescentou o responsável.

Segundo a agência de notícias ANSA, o surto surge um mês depois de um hospital, na mesma região, ter sido notícia por uma infestação de formigas. Também um vídeo foi divulgado, com formigas em cima de alguns pacientes.

A situação do Vecchio Pellegrini já foi reportada à NAS, a polícia de higiene em Itália, que suspeita que o hospital tenha sido “sabotado”. As enfermeiras e membros do sindicatos estão agora sob investigação das autoridades italiana competentes.

ZAP //

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