O presidente do Conselho de Administração da TAP admitiu nesta terça-feira ser “muito difícil” que a empresa opere dos Açores para os Estados Unidos em 2019, mas afiançou que tal deve suceder num prazo de “dois, três anos”.
“Nesta altura o que posso dizer é que será difícil, muito difícil, que seja no próximo ano”, disse Miguel Frasquilho em Ponta Delgada, ao ser questionado sobre uma eventual futura operação direta da TAP entre os Açores e cidades norte-americanas.
Contudo, o gestor da TAP diz-se convencido de que “num prazo de dois a três anos” voar diretamente da região autónoma para os Estados Unidos “possa ser possível”.
Frasquilho falava após a administração da TAP ter sido recebida pelo presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, na véspera de um encontro dos administradores da transportadora aérea a decorrer na maior cidade do arquipélago.
“Temos vindo a aumentar a operação para outras zonas do país, é o caso também aqui da Região Autónoma dos Açores”, disse ainda o gestor, valorizando a presença em Ponta Delgada para o encontro dos quadros superiores da transportadora aérea.
Já Vasco Cordeiro destacou o “desenvolvimento do setor do turismo”, que torna a questão das acessibilidades aéreas “decisiva” para os Açores. “Há uma fortíssima componente, cada vez mais relevante, da importância do transporte aéreo com a economia da região, com o que tem a ver com a criação de riqueza e de emprego nos Açores”, disse.
O governante disse ainda ter a expectativa de que “se reforce” da parte da TAP a presença na região em termos de operação, “dando resposta a um aumento de procura” do arquipélago.
// Lusa