Parlamento Europeu quer tolerância zero de álcool para recém-condutores

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Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

O Parlamento Europeu quer implementar uma tolerância zero relativamente ao álcool para os condutores nos dois primeiros anos de carta de condução.

Uma proposta de resolução enviada à Comissão Europeia sugere que sejam analisados os benefícios de “harmonizar o limite de concentração de álcool em 0,0% para os novos condutores durante os seus dois primeiros anos e para os condutores profissionais”, avança o Jornal de Notícias.

Em Portugal, depois de uma alteração em 2014, a taxa máxima de álcool é de 0,2g por litro de sangue para quem tem carta há menos de três anos, mas a legislação varia de país para país. Noutros dez países, como a França e a Grécia, o limite também é de 0,19g/l.

No entanto, em mais dez Estados-membros, como a Alemanha, Itália e Hungria, os recém-condutores não podem acusar qualquer grama de álcool no sangue.

Esta nova proposta aconselha a criação de programas – quer para jovens, quer para idosos – que alertem para os “riscos de acidente ligados à idade”.

Os acidentes rodoviários são a principal causa de morte nos jovens, segundo o Parlamento Europeu. Cerca de 25% das mortes nas estradas devem-se ao consumo de álcool.

Em março deste ano, os ministros ligados à segurança rodoviária comprometeram-se a reduzir o número de mortes na estrada em 50%, até 2020, com a assinatura da Declaração de Valeta.

De acordo com o jornal, a GNR apanha mensalmente mais de cem casos de jovens que conduzem com uma taxa excessiva de álcool no sangue. Até outubro, foram apanhados 1.100 jovens, com menos de três anos de carta, a conduzir com excesso de álcool.

A GNR confirma que, dos mais de oito mil recém-condutores apanhados a conduzir com álcool no sangue, cerca de 10% acusaram mais de 0,2g/l.

ZAP //

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2 Comments

  1. nao era so os recem encartados.
    a taxa devia ser 0,0%
    so assim é que deixavam de haver acidentes devido ao alcool
    se querem beber, chamen depois os taxis ou a uber

  2. eatamos a caminhar para o extremismo ,qualquer dia vive-se melhor em algumas ditaduras que nesta europa cada vez mais tiranica , com falta de bom senso e equilibrio ,vamos acabar por ser um estado policial ,como antes de 74

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