A preferência dos bebés pelas formas semelhantes à do rosto humano parece estar presente desde antes do nascimento, segundo um estudo publicado esta quinta-feira na revista Current Biology.
Neste estudo, investigadores do Reino Unido projectaram imagens a fetos dentro do ventre da mãe, e estes reagiam perante as que pareciam um rosto.
A atracção que os bebés sentem pelos rostos era conhecida, mas este estudo traz a primeira evidência de que esta preferência se origina já no ventre materno.
“Até agora, pudemos explorar o uso de todos os sentidos do feto, excepto a visão. Isto inclui o tacto, paladar, olfacto, equilíbrio e audição. Mas agora podemos avançar na compreensão da visão”, disse à Agência EFE Vincent Reid, investigador da Universidade Lancaster e um dos autores do estudo.
Na pesquisa, publicada esta quinta-feira na revista Current Biology, os cientistas analisaram as reacções de 39 fetos de 34 semanas de gestação a padrões de luz que pareciam um rosto projectado no seu campo de visão dentro do ventre.
Ao mesmo tempo, viam as reacções dos fetos utilizando um ultrassom 4D, o que permitiu ver que os bebés em desenvolvimento giravam as cabeças com maior frequência quando o estímulo parecia um rosto.
“A nossa investigação mostra que o feto responde à informação visual“, explicou Reid.
Não só isso: o estudo, segundo Reid, também mostra que os fetos respondem activamente ao ambiente, uma vez que nos testes realizados estes movimentavam a sua cabeça para olhar durante mais tempo para as formas que pareciam um rosto.
“É o mesmo resultado que temos com os recém-nascidos. Portanto, esta preferência para olhar estas formas não se deve às experiências que acontecem após o nascimento“, explica Reid.
O cientista aconselha no entanto às mães que não tentem projectar luzes, pois isto pode ser agoniante para o bebé.
“Nós ajustamos a quantidade de luz segundo a grossura do tecido materno, para que não seja muito brilhante. Usamos modelos para saber a quantidade de luz que normalmente entra no útero e baseamos a força da nossa luz no que é normal para o feto. Uma luz forte não é aconselhável, pois pode causar dano”, explicou Reid.
Agora os investigadores querem saber se os fetos conseguem também discriminar números e quantidades. “Isto é algo que os recém-nascidos podem fazer. Se os fetos também podem, isso dir-mos-ia muito sobre as capacidades cognitivas fetais“, acrescentou.
// EFE
Para entender o porquê de assim ser , exige muito mais compreensão do espírito do que aquela que esses investigadores têm .
Pois para esses investigadores , a linha de pensamento dos mesmos que que os animais não conseguem desenvolver uma comunicação racional entre a sua espécie .
O qual já foi provado que essa linha de pensamento humana estava errada .
Para esses investigadores , um feto é algo estático sem qualquer tipo de raciocínio .
Para mim esses investigadores são todos uma carrada de atrasados mentais .
Inteligentes seriam eles se projetassem imagens de animais extremamente consumidos no dia-a-dia pelo ser humano , e ver a reação se é idêntica.