O Sri Lanka pediu voluntários para ajudarem as vítimas da chuva de monção que desde sexta-feira já fez pelo menos 193 mortos e 600 mil desalojados, segundo o último balanço oficial.
De acordo com o documento, as chuvas torrenciais na sexta-feira, causando inundações e deslizamentos de terras nesse dia e dias seguintes, provocaram a morte de 193 pessoas e há 94 outras ainda desaparecidas.
No total, 600 mil pessoas foram forçadas a deixar as suas casas, 1.300 habitações foram destruídas e outras sete mil severamente danificadas, de acordo com os últimos números oficiais.
As inundações têm contaminado poços, pelo que dezenas de milhares de pessoas estão sem água potável, forçando as autoridades a lançar um apelo por ajuda, nomeadamente para limpar cisternas.
Quatrocentas pessoas ofereceram-se para participar nas operações de limpeza e o ministro da Água, Rauf Hakeem, apelou à doação de bombas de água.
O governante acrescentou que equipas médicas estão a ser deslocadas para as zonas afetadas “para prevenir o aparecimento de doenças como diarreia e dengue”.
Enquanto isso, a ajuda internacional continua a chegar à ilha, e o terceiro barco indiano com ajuda humanitária deverá atracar no final do dia, enquanto três navios chineses e um paquistanês também são esperados esta semana em Colombo.
As Nações Unidas anunciaram que iriam enviar recipientes e pastilhas de purificação de água, enquanto a Organização Mundial de Saúde vai enviar medicamentos.
Estas são as piores inundações no Sri Lanka desde maio de 2003, quando 250 pessoas morreram e dez mil casas foram destruídas pelas chuvas de monção. No ano passado, este fenómeno climático matou 100 pessoas.
// Lusa