A vaquita (Phocoena sinus) é um cetáceo da família Phocoenidae encontrado nas águas do do Golfo da Califórnia, no México. Em 2014 existiam apenas 100 animais desta espécie e, três anos depois, este número caiu 70%.
“Se não fizermos nada agora, as vaquitas podem extinguir-se em 2018. Perdê-los seria como perder um pedaço do México”, alerta a diretora de estratégia e ciência da WWF México, Maria José Villanueva.
O Phocoena sinus é o cetáceo mais ameaçado do mundo, tendo conquistado o primeiro lugar desta triste lista quando o golfinho-de-Yang-Tsé (Lipotes vexillifer) entrou em extinção em 2007.
Com menos de 1,5m de comprimento, esta espécie é tão discreta que só foi descoberta em 1958, quando chamou a atenção com devido às suas marcas faciais únicas, como um círculo preto em torno dos olhos que lhes rendeu o apelido “panda do mar”.
Segundo explicou ao ZAP a bióloga marinha Daniela Abras, especialista em cetáceos da Universidade de São Paulo e fundadora da ONG VIVA Baleias, Golfinhos e Cia, “as Vaquitas são extremamente tímidas e raramente são avistadas“.
Em 1997, existiam cerca de 560 vaquitas no mundo, mas em 2007 restavam apenas 150. Este declínio coincide com o aumento de embarcações de caça de peixes que usam uma rede de pesca vertical que captura os peixes pelas guelras.
Esse tipo de rede é um método de pesca indiscriminado que mata acidentalmente 700 mil mamíferos marinhos e pássaros por ano.
Apesar de este tipo de pesca ser proibido no Golfo da Califórnia, as redes continuam a ser lançadas de forma ilegal para capturar um peixe ameaçado chamado totoaba que tem o tamanho semelhante às vaquitas.
Os totoabas também estão numa terrível situação. As suas vesículas gasosas, consideradas valiosas no mercado chinês, chegam a ser vendidas por 15 mil dólares o quilo – e são chamadas de “cocaína aquática” devido ao preço elevado e à procura.
Outro problema enfrentado pelos protetores ambientais é que uma proibição do uso deste tipo de rede pelo governo do México caduca no mês de junho de 2017, o que significa que os grupos ambientais querem tentar deslocar rapidamente os golfinhos sobreviventes para algum santuário temporário.
“Vemos esta situação como uma medida desesperada e de alto risco porque nunca foi feito algo deste género”, diz o diretor geral do WWF México, Jorge Rickards.
// Hypescience
Esta foto é de um Golfinho-do-Sul (Lagenorhynchus australis)… As Vaquitas são extremamente tímidas e raramente avistadas. Procurem se informar melhor antes. Que tal consultar uma bióloga especialista em cetáceo? Fale comigo na próxima. Abs
Cara Daniela Abras,
Tem toda a razão. Está corrigido, obrigado pelo seu reparo.
Por favo ajude-las esse bichinhos
Não pode deixa de essisti
Vcs tem que fazer alguma coisa
Eu tenho idéias. entre en contato com migo por favo