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Proibição de calculadoras gráficas nos exames nacionais causa polémica

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USP Imagens

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Pais e alunos estão a protestar contra contra a proibição de usar calculadoras gráficas nos exames nas disciplinas de Física e Química A e Matemática A, um despacho que chegou esta semana às escolas por parte da Direção-geral da Educação (DGE).

O documento, divulgado a 10 de outubro, explica em que situação se pode usar a calculadora gráfica – que os estudantes do ensino secundário tiveram de comprar para este ano letivo.

De acordo com a DGE, os alunos podiam usar calculadoras gráficas nos exames nacionais mas, agora, os programas de Física e Química A e Matemática A vão sofrer algumas alterações.

Relativamente à disciplina de Física e Química A, durante as aulas a utilização da calculadora gráfica continua ser recomendável, mas passa a não ser permitida no exame nacional.

“Em conformidade com Ofício Circular S-DGE/2016/3793, informa-se que no exame nacional da disciplina de Física e Química A, a realizar em 2016/2017, os alunos deverão ser portadores de calculadoras científicas, não sendo permitido o uso de calculadoras gráficas”, sublinha a DGE.

Quanto à disciplina de Matemática A, o exame nacional vai ser constituído por dois cadernos – um em que é permitido o uso da calculadora gráfica e outro em que é proibido o seu uso.

“Assim, os alunos que se apresentem ao exame deverão ser portadores de calculadora gráfica para a resolução de questões que exigem o recurso à mesma”, descreve o documento divulgado pela DGE.

Segundo a Renascença, a Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) afirma que estas “decisões tomadas de forma avulsa” não têm em conta o investimento feito pelas famílias.

“É mais uma alteração já com o campeonato a decorrer”, critica.

“Ainda não sabemos muito bem porque não podem ser usadas as máquinas gráficas”, confessa Jorge Ascenção, dirigente da Confap, lembrando que há várias implicações: ao nível da despesa e do conhecimento, pois até “as provas terão provavelmente de ser diferentes”.

Agora, as famílias que já compraram calculadoras gráficas ou iam apostar na reutilização, vão ter de fazer um novo investimento.

BZR, ZAP

27 Comments

      • É algo obtuso dizer que as crianças têm é de aprender quando esta medida vai ser implementada à custa de CORTES no programa de ambas as disciplinas. Cortes de conteúdos que considero necessários numa formação básica completa já para não referir a falta que eles fazem no ensino superior. Não se trata simplesmente de fazer contas a mão… que no mundo ideal é uma competência adquirida bem mais cedo que isso e é algo inútil avaliar num ensino que se diz secundário.

  1. O problema das máquinas gráficas é que as mesmas são programáveis e permitem, entre outros, levarem os chamados “copiansos” disfarçados de programas… Precisamos de alunos inteligentes para ajudarem a economia portuguesa a crescer e para isso os alunos devem perceber e saber resolver os problemas sem recurso a calculadoras gráficas… Só é pena não terem decidido isso antes do início do ano lectivo…

    • Em boa verdade, quem não sabe minimamente a matéria não consegue ter sucesso num teste/exame. Procurar o “copianço” na calculadora leva tempo precioso, agravado pelo facto das calculadoras ficarem bastante lentas à medida que são preenchidas com mais e mais ficheiros.

      O copianço não está disfarçado, todos sabem que ele existe. Os professores encorajam-nos a organizá-lo nós mesmos para diminuir o tempo gasto na procura.

      Este copianço nas disciplinas em que é usado (Matemática, Física e Química) nada prejudica a aprendizagem dos alunos. A memória falha para todos a seu tempo: em contexto real, principalmente com um acesso praticamente universal à internet, é normal consultar alguma referência.

      Aprender não é decorar fórmulas nem descrições, é saber usá-las, aplicá-las ao problema que se tem em mãos.

      Um aluno de 12º ano

      • Ou não usou ou não sabe usar uma máquina calculadora gráfica. As mesmas além de fazerem representação algébrica, fazem a resolução passo a passo dos exercícios com software próprio para isso. Eu sei porque utilizei. Não foi em exame mas utilizava para verificar os meus resultados. Em Análise Matemática 1 e 2 (superior), não usamos máquinas calculadoras nem cientificas nem gráficas. Só usamos cientificas do mais básico em Probabilidades e Estatística. As máquinas são uteis para comprovar resultados, obviamente que profissionalmente as utilizamos, mas convém saber o que estamos a fazer.

    • Ser inteligente não tem nada a ver com levar cábulas nas calculadoras para os exames. Há muitos que carregam a matéria nas calculadoras e têm negativa no exame. Outros, como eu, levam fórmulas que não querem empinar, porque há coisas muito mais interessantes para saber e graças a elas tiram 20 no exame. Se não as levasse teria 20? Provavelmente não, mas andaria lá perto. Não é por conseguir decorar umas fórmulas que se é inteligente. O importante é saber aplicá-las e isso não há calculadora que nos safe.

  2. Não entendo o porquê destas calculadoras. Tenho duas filhas que nunca precisaram de usar estas calculadoras no ensino secundário e uma delas era da área de Matemática.

    • Tudo bem, aceito o seu argumento. Mas agora diga-me qual é a sua opinião sobre as suas ricas filhas concorrerem ao ensino superior com pessoas que a priori tiveram a vantagem de poder usar essas máquinas. O que acha disso?

    • Acho isso estranho tendo em conta que há várias tarefas que fazem parte do programa (pelo menos do atual do 12º ano, o do 10º/11º já é outro) que apesar de ser possível resolvê-las sem recurso à máquina, levam bastante tempo. O melhor exemplo é provavelmente a construção de gráficos. É bastante mais rápido introduzir a função designatória e observar o resultado (obtendo vários pontos para auxiliar a construção do gráfico na folha de respostas).

  3. Sou aluno do curso de Ciências e tecnologias e frequento o 11º ano. No ano passado, ao entrar para o 10º ano, fiz um investimento de 150 euros numa destas máquinas gráficas, pois o seu uso era OBRIGATÓRIO, não facultativo, e quem não a tivesse, tinha falta de material, que ao fim de algumas, passam a ser convertidas em faltas de presença, e com a finalidade de não ter faltas desnecessariamente e para trabalhar em aula, adquiri a máquina, já fiz mais de metade do programa de física, com a calculadora, e habituei me a trabalhar em conjunto com ela, é um facto e era suposto, e agora querem que eu deixe de a usar. Acho uma falta de respeito para com as famílias que fizeram esse investimento que é qualquer coisinha, e sei que tenho amigos cujas famílias tiveram de fazer um esforço enorme para conseguir comprar uma calculadora gráfica, além de que é uma falta de respeito para com os alunos que habituaram se a trabalhar com a máquina, e agora ficam sem ela, além de que quem já se livrou das máquinas científicas que são utilizadas até ao 9º ano, tem de adquirir uma nova, que é o meu caso, e também é uma falta de respeito para com os professores que tiveram formações para aprenderem a funcionar e trabalhar com as máquinas, e que agora com um programa que mal consegue ser dado no tempo estipulado, ainda vamos ter que aprender a fazer tudo o que fazíamos, mas sem calculadora gráfica. Compreendo que haja quem ache que devemos ser independentes da máquina, mas é uma ferramenta de trabalho, e há a possibilidade de pôr fórmulas e cábulas nela, sim, mas se o aluno não souber mesmo a matéria, não lhe serve rigorosamente para nada, e só por isso não quer dizer que o aluno não aprenda ou fique com menos capacidades, pelo contrário, fica com mais, consegue fazer mais e ir mais longe com essa ferramenta, e se a querem retirar do programa e do exame, pelo menos retiravam este ano letivo no 10º ano, deixavam a estar no exame de Física e Química e de Matemática deste ano, no ano que vêm tiravam de Física e Química a calculadora no exame do 11º, visto que os alunos que iniciaram este ano o 10º ano já estariam aptos a trabalhar sem ela, e deixavam no exame de matemática no 12º ano, e no ano letivo 2018/2019, proibiam-a definitivamente em todos os exames. Não agora, sem aviso, e nem a mais de meio do percurso de uma disciplina bianual como FQ, em que nos foi quase ensinado tudo, considerando que tínhamos uma calculadora gráfica. Não faz sentido, eu não compreendo, foi uma péssima decisão e uma desconsideração enorme por quem trabalha, esforça se por ter bons resultados, que se esforça para aprender, e do nada dizem nos que parte desse esforço foi em vão e nós que nos arranjemos. Não devia ser assim na minha opinião e espero sinceramente que se vete esta proibição.

    • Já para não falar na disparidade de critérios em que algumas pessoas vão concorrer ao Ensino Superior com um exame feito com máquina, que digam o que disserem… traz alguma vantagem, e outros não têm nem essa possibilidade e ficam em desvantagem também por terem de se adaptar a um novo tipo de exame e de programa.
      Vindo de alguém que passou pela necessidade de ter boas notas nos exames nacionais e que as tirou, Acho que o mínimo a ser garantido é uma igualdade de critérios de exame.

    • Apoio totalmente o comentário do Francisco, muito esclarecedor da falta de razoabilidade desta medida, tomada nesta altura, que prejudicará sobretudo, caso venha a concretizar-se, os alunos que agora estão no 11º ano. Esta decisão foi tomada com desconsideração e desconhecimento do trabalho que tem vindo a ser feito por alunos e professores e do investimento já feito pelas famílias dos alunos. Espero que Confap, sindicatos e associações de professores, associações de estudantes… tomem posições relativamente a isto.

  4. dou razao ao sr MIKE. ha calculadoras que sao quase uns computadores. colocam nela os copiansos
    dantes nao se usavam e eram boas notas.
    andam o ano todo na desbunda e quando chegam ao exame é que se lembram das formulas, dos teoremas, etc.
    hoje os alunos nem sabem fazer a chamada “prova dos nove, prova real”
    ha uns anos perguntei a uma professora se nao ensinavam essas provas e ela disse-me que ja tinha sido retirada do programa ha muitos anos. eu perguntei como faziam para saber se a conta estava certa e ela respondeu-me que usavam a maquina.
    nao admira que depois vemos os de canudo a usar os dedos para fazerem contas ou nao saberem a tabuada ou nao saberem fazer as contas de cabeça, porque sempre usaram as maquina. ha quem usa so para somar 2+2
    acho bem que se restinga o uso delas apesar de se estar no sec. XXI

    • Garanto-lhe que quem anda “na desabunda” todo o ano não saca uma nota milagrosamente com a máquina de calcular.
      De que lhes serve saber que Fg = G*m1*m2/r^2 se não sabem o que é a força gravítica, a constante gravitacional universal, etc.

      De nada serve decorar fórmulas ou teorias. A verdadeira aprendizagem é saber aplicá-las.
      No exame e no mundo real, saber a tabuada e fazer contas de cabeça não é um requisito, é uma vantagem.
      De qualquer modo, duvido que o exame de Matemática A do 12º se foque em meras adições e multiplicações. Para além dessas operações, o que a máquina faz não indica passos intermédios suficientes para poder ser usado como resposta, é sempre necessário saber como derivar/compor funções/reduzir ao 1º quadrante/…

  5. Fazem o que querem sem consultar qualquer entidade, a lei deveria ser a aplicar a alunos em inicio de ciclo (secundário-10º) e não aos que estão em final de ciclo, enfim, sem eira nem beira, já diziam os xutos e pontapés!

  6. Se há tecnologia o que há de errado em se ensinar os miúdos a usá-la?
    É uma questão de igualdade de oportunidades? Então providenciem a porcaria das calculadoras gráficas a todos os alunos… já pagamos tantas merdas a quem não merece, porque não havemos de contribuir para material escolar grátis?
    Sim, também sou uma das mães que teve de comprar uma calculadora gráfica. Usá-la torna o meu filho mais estúpido ou preguiçoso? Sério? Seremos todos mais inteligentes se pararmos de usar a tecnologia que nos trouxe até aqui ou mais vale ser saudosistas e voltar a fazer contas usando os dedos…
    Santa paciência para aturar tanta estupidez!

  7. Com a quantidade de fórmulas que os alunos de Matemática A têm de saber, usar a calculadora para escrever cábulas já não surpreende ninguém.

  8. ando no 11 ano em ciências e tecnologias e acho uma piada a esses comentários que os “adultos” fazem. Primeiramente a dificuldade dos conteúdos leccionados é muito superior comparando com a 20 anos. Também as medias dos dos cursos estão muito mais altas o meu pai a 30 entrou em economia na faculdade do porto com media de 10 valores e a taxa de desemprego e muito maior
    em segundo lugar Os meus pais fazem um esforço enorme em pagar as propinas do meu colégio ,a faculdade do meu irmão e ainda têm que comprar maquinas de calcular, livros caríssimos para depois o governo deitar “fora” todo o investimento dos pais nos seus filhos e ter que os ver emigrar a procura de novas oportunidades pois o governo português só se preocupa em acusar os outros partidos e tentar inventar com neste caso das calculadoras em vez de arranjar soluções para o futuro dos jovens

  9. De certeza que muitas das pessoas que estão aqui a falar nem um exame fizeram para aceder a faculdade. Não é por se usar a máquina gráfica que somos mais burros ou vice versa, simplesmente fazem exames que implicam muita matéria e fórmulas que como é de calcular no dia do exame com os nervos e ansiedade nos esquecemos! Deduz-se que quem está a fazer estas contas saiba quanto é 2+2 e eu que já fiz os exames às vezes utilizava mais a máquina para confirmar o meu raciocínio, sim porque devido as critérios bastante apertados desconta se em tudo o que seja possível.Para a maioria os exames decidem o futuro da entrada na faculdade, e só quem faz os exame é que percebe os nervos e ansiedade que isto causa,e já nem falo no dinheiro que as famílias gastam ao investir nas máquinas.

  10. Esta medida é absurda; não costumo comentar notícias mas desta vez e face a alguns comentários de adultos mentecaptos resolvi fazê-lo. Eu passei por esses dois exames e tive 20 nos dois, a calculadora foi essencial para fórmulas, é verdade mas também é verdade que os critérios de avaliação não valorizam quem sabe só sabe lá pôr a formula. Por outro lado, a propria utilização correcta da calculadora é importante e está cotada em exame… e garanto-vos que foram competências bastante mais úteis do que a prova dos 9 (lol) para a minha vida como estudante universitária e como investigadora.
    Cada vez querem cortar mais coisas do programa, deixaram de haver 2 disciplinas de opção para haver só uma obrigatória no 12°. Se estes adultos pseudorevoltados e demagogos querem queixar-se da falta de ensino dos jovens podem pegar por aí; porque de facto as pessoas que entram agora na universidade têm menos preparação mas ninguém levantou onda nenhuma quando cortaram uma disciplina inteira.

  11. Li a notícia e li os comentários todos e deduzi duas coisas: os jornalistas gostam de fazer uma tempestade num copo de água para vender o seu peixe e os portugueses que leram esta noticia não foram capazes de a interpretar.
    Em parte nenhuma diz que o investimento foi em vão. Os filhotes vão poder continuar a usar a sua preciosa máquina nas aulas, apenas não nos exames. Façamos umas contas: um estudante de matemática terá aproximadamente 4.5h por semana de aulas de matemática vezes (aproximadamente) 40 semanas por ano, que dá cerca de 180h por ano. Se fizerem um teste por mês, uma prova de aferição e um exame de candidatura dará 10.5h em que não podem usar a sua preciosa calculadora! Ainda acham que é um mau investimento? E fiz as continhas apenas para a disciplina de matemática.
    Tenho um curso superior em Economia (e posso garantir que não entrei na Faculdade com 10), só tive uma máquina científica, que ainda hoje está em uso, nunca achei que necessitasse de uma calculadora gráfica. Foi uma questão de hábito.
    E agora uma nota polémica: sou e sempre fui a favor das cábulas manuscritas.

    • Note-se que os exames contam metade da nota de acesso ao ensino superior em muitas universidades, para além dos 30% da nota interna. Assim, os alunos ficam sem máquina para cerca de 65% da nota que conta para entrar na universidade.

  12. Como aluno do 11º ano do curso de Ciências e Tecnologias, não sei se chore, não sei se ria do texto da circular da DGE. As “vantagens e desvantagens” ponderadas, concluíram que não se devia utilizar a calculadora gráfica para o exame de Física e Química A, mas os cálculos “complexos” requerem calculadora científica, ainda bem, se não ainda nos pediam que usássemos apenas o ábaco. O que a mim me cheira, e não sou o único com o nariz apurado, é que estes senhores não querem senão ter mais um exame para condicionar médias, entenda-se, para as baixar. Já acontece com o exame de Biologia e Geologia, onde os vintes são aves raras e as negativas pão nosso de cada dia, ainda que a disciplina seja de bem mais fácil entendimento que Física e Química ou Matemática. Agora querem estender essa função de âncora de médias ao resto dos exames. Desengane-se quem pensa que é uma medida para incentivar à melhoria das aprendizagens, um mau aluno a uma disciplina tira má nota no exame, quer leve os livros para a prova quer leve um colar de contas. Quanto muito, retirar a possibilidade do copianço (fácil) poderá até ter efeitos nefastos sobre as aprendizagens de alguns alunos, especialmente os mais nervosos, que agora estarão preocupados em memorizar toda a teoria acessória ao entendimento da disciplina, mas de que os senhores examinadores são amantes. Por exemplo, para entender termodinâmica, não preciso de saber a constituição de um painel/coletor solar, mas aparece nas metas, e muito gostam os senhores examinadores de detalhes do género.
    Passando agora à Matemática, desengane-se também quem pensa que é por questões de cálculo mental. Não é pelos conhecimentos dos alunos do 12º em relação à tabuada que se retira a calculadora, é sim para lhes tirar um elemento que não dá a resposta, mas que diz se ela está certa. Por exemplo, se eu tiver que resolver um problema com valores exatos, de pouco ou nada me serve a máquina para a resolução, mas para verificar se uma simplificação está certa ou se resolvi bem uma equação, lá está ela, com os seus valores aproximados que chegam e sobram para despiste de erros “estúpidos”, como os de trocar sinais porque foram escritos à pressa, por exemplo, praga de quem faz um teste a saber tudo e mais alguma coisa e não vê aquele vinte tão redondinho e sorridente escrito na classificação por causa de um estúpido + com um traço pequeno que se tomou por – no passo seguinte.

    Enfim, isto foi mais um desabafo do que qualquer outra coisa. Siga para a frente estudar num sistema que não ouve os seus alunos.

  13. Não li os comentários anteriores mas como professor e mãe acho isto uma perfeita aberração! Não alteram os currículos, colocam regras a meio do percurso, os livros de matemática explicam, consoante as matérias, como resolver com as máquinas e sem falar no facto dos pais terem comprado as máquinas e agora arrumam-nas! Eu espero que o bom censo impere e que se reponha a normalidade.
    Nunca fui apologista do uso das calculadoras de uma forma tão descabida conforme era usada, no entanto não faz sentido obrigar um aluno que se habituou ao uso da calculadora gráfica no ensino secundário, de repente, a meio do percurso, ver-se obrigado a aprender a usar uma nova calculadora.
    Também sei que em Físico-química existem experiências que vão deixar de ser feitas porque essas calculadoras deixam de poder ser utilizadas.
    Isto anda tudo à toa!
    Falta gente com conhecimento e experiência para legislar nesta matéria.
    Haja bom censo!

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