A inclusão de um texto inédito do escritor Pedro Chagas Freitas num manual escolar do primeiro ciclo está a gerar polémica nas redes sociais. Muitos criticam a escolha e há quem se lembre de ele ter escrito que “as crianças de hoje não prestam para nada”.
“Borboletas na barriga” é o título do texto inédito de Pedro Chagas Freitas que foi incluído no manual de Português do primeiro ano do primeiro ciclo “A Turma do Pedro”, da editora Livro Directo.
O texto fala do medo de uma criança no seu primeiro dia de escola e foi elogiado por muitos utilizadores do Facebook que reagiram ao anúncio feito pelo próprio escritor, da sua inclusão no manual, no passado dia 12 de Setembro.
A utilizadora do Facebook Daniela Coutinho notava mesmo, na reacção à publicação do escritor, que o texto “realça os medos que os pais e os filhos sentem no primeiro dia de escola” e que “merecia ser lido em todas as escolas e infantários”.
No entanto, nos últimos dias, a polémica estalou e há muitas pessoas a criticarem a escolha feita para o manual de um texto do escritor que se define como “um gajo que escreve cenas”.
O escritor Possidónio Cachapa é citado pelo Jornal de Notícias a perguntar “que m… de ministério aprovou esta ideia?”
“Os responsáveis de um ministério que aceita isto, não prometem falhar: falharam mesmo. Redondamente”, escreveu ainda Cachapa no Facebook, conforme cita o JN, numa alusão a um dos últimos livros de Pedro Chagas Freitas, “Prometo falhar”.
Esta publicação de Cachapa no Facebook terá entretanto, sido removida.
Mas no Twitter há muitas vozes que criticam a escolha do texto do escritor, lembrando, nomeadamente, que ele escreveu que “as crianças de hoje não prestam para nada”.
O escritor, que tem mais de 900 mil seguidores no Facebook, é um dos que mais vende em Portugal e os seus livros também têm tido muito sucesso em Itália e no Brasil, sendo especialmente elogiado pela forma como fala do amor.
SV, ZAP
Inveja e despeito do Pedro, porque ele é lido e os outros não….
Os púticos e as púticas aparvalhados(as) que não têm cultura a criticarem o actual melhor escritor português?
Só mesmo de portugueses ignorantes!
Ignorante és tu ao defenderes o maior criminoso literário da actualidade!