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Terramoto faz mais de 200 mortos no Equador

Pelo menos 233 pessoas morreram e 588 ficaram feridas na sequência de um terremoto de 7,8 graus na escala Richter que atingiu este sábado o Equador, informou o vice-presidente do país, Jorge Glas.

O vice-presidente equatoriano Jorge Glas apelou a população à calma e confirmou a evacuação preventiva em três províncias costeiras: Santa Elena, Manabí e Esmeraldas.

O país decretou estado de emergência, e pelo menos 14 mil agentes da Força Pública do Equador foram mobilizados.

O estado de emergência aplica-se a seis regiões administrativas do Equador – Esmeraldas, Manbí, Santa Elena, Guayas, Santo Domingo e Los Ríos – e permite a alocação de recursos financeiros, a mobilização de forças de segurança pública e a centralização de informações sobre os danos provocados, informou o vice-presidente.

Na ausência do presidente Rafael Correa, que se encontrava em viagem oficial em Roma, Glas liderou o Comitê Nacional de Operações de Emergência, na capital Quito.

Os locais mais afetados são Pedernales e Portoviejo, em Manbí. Segundo Jorge Glas, o terremoto de ontem é considerado o mais forte desde 1979.

O ministro do Turismo, Fernando Alvarado, informou que toda a força aérea nacional (aviões das empresas públicas Petroamazonas, PetroEcuador, Tame, helicópteros da Polícia e Forças Armadas) está pronta a actuar, conforme seja necessário.

Segundo informações do vice-presidente, não há alerta de tsunami e as pessoas que evacuaram suas residências por precaução podem regressar, já que o alerta de prevenção emitido foi suspenso.

Jorge Glas informou também que nenhuma das barragens do país foi afetada e que a energia em Manabí está sendo restabelecida paulatinamente.

ZAP / ABr

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