Quatro dos dez turistas que foram acusados pelo Governo da Malásia de terem enfurecido os Deuses e provocado o sismo que recentemente matou quase duas dezenas de pessoas, já cumpriram pena de prisão, depois de se terem declarado culpados.
A britânica Eleanor Hawkins, os irmãos canadianos Lindsey e Danielle Petersen e o holandês Dylan Snel foram condenados a três dias de prisão, após terem assumido, perante um juiz, a culpa por Actos Obscenos num local público e depois de terem pedido desculpas ao povo malaio.
O jornal inglês The Guardian revela que os quatro foram detidos no passado dia 9 de Junho, data a partir da qual começou a contar a pena de prisão, pelo que já cumpriram a sanção, devendo ser deportados para os seus países de origem nesta sexta-feira.
O Governo da Malásia acusou 10 turistas de terem provocado o sismo do passado dia 5 de Junho, que vitimou 16 pessoas, depois de estes se terem despido no Monte Kinabalu, considerado terreno sagrado pelo povo malaio, para uma fotografia que foi partilhada nas Redes Sociais.
A polícia da Malásia ainda procura os outros seis turistas, mas é possível que estes já tenham deixado o país. Os quatro condenados não chegaram a identificar os outros implicados no caso, alegando não conhecer os seus nomes completos, segundo sublinha o The Guardian.
Estes quatro turistas detidos arriscavam uma pena máxima de prisão de três meses, mas acabaram por beneficiar da intervenção diplomática dos responsáveis dos países envolvidos.
O advogado dos quatro alegou, perante o juiz, que eles não tinham conhecimento das Leis e dos costumes locais e que estavam arrependidos do que tinham feito.
Além dos três dias de prisão, cada um teve ainda que pagar uma multa de 860 libras (cerca de 1181 euros).
ZAP
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