A Toyota Caetano Portugal anunciou a chamada à revisão de 950 viaturas em Portugal, modelos Prius, Prius Plug-in de terceira geração e Lexus, devido a um problema detetado nos airbags de cortina.
De acordo com o fabricante automóvel japonês Toyota Motor, vão ser chamados à revisão 1,43 milhões de veículos em todo o mundo devido a novos problemas detetados nos airbags produzidos pela empresa nipónica Takata.
À agência Lusa, o relações públicas da marca em Portugal, Victor Marques, adiantou que no país vão ser chamadas à revisão 950 viaturas: 713 Toyota Prius, cinco Toyota Prius Plug-in, e 232 Lexus CT200h.
Segundo o mesmo responsável, os modelos envolvidos são os Toyota Prius e Prius Plug-in (3ª geração) produzidos entre outubro de 2008 e abril de 2012 e o Lexus CT200h produzidos entre agosto de 2010 e abril de 2012.
Victor Marques explicou que o potencial problema é que as viaturas em questão “estão equipadas com airbags de cortina localizados na lateral esquerda e direita do tejadilho. Cada airbag de cortina contém duas câmaras com um componente soldado. Alguns podem ter uma pequena fissura neste componente na zona soldada que poderá afetar o correto funcionamento do airbag de cortina”.
De acordo com o responsável, estima-se que a reparação dure entre duas a quatro horas por veículo.
A maioria dos automóveis afetados foi vendida no Japão (743.000), América do Norte (495.000) e Europa (141.000), confirmou um porta-voz da empresa à agência Efe.
O líder mundial automóvel detetou pequenas fissuras nas soldaduras do inflador dos airbags laterais dos bancos da frente, o que poderia causar a separação das peças do dispositivo.
Tal poderia levar o inflador (o encapsulado metálico em que se aloja o airbag) a sair projetado no caso de ativado o airbag, representando, portanto, um risco à segurança dos ocupantes do veículo, apesar de a Toyota não ter, até ao momento, conhecimento de qualquer incidente do tipo, segundo a mesma fonte.
A falha de fabrico é diferente da outra detetada anteriormente nos airbag da Takata, a qual obrigou mais de 100 milhões de automóveis de diferentes marcas em todo o mundo a regressarem às oficinas.
/Lusa