Daniel Zeferino foi irradiado da modalidade, depois de ter manipulado resultados. Director-geral do COP deixa alerta às federações desportivas.
Daniel Zeferino nunca mais vai dirigir jogos de ténis. O árbitro português foi irradiado da modalidade.
O comunicado da Agência Internacional de Integridade no Ténis informou nesta terça-feira que o português foi expulso de qualquer partida oficial de ténis porque manipulou resultados em jogos que dirigiu.
Daniel foi acusado de alterar o resultado de jogos de um torneio em 2020, na categoria ITF M15, organizado pela Federação Internacional de Ténis.
Nesse torneio – não foi divulgada a localização – o árbitro atribuiu, propositadamente, pontos ao tenista errado, para beneficiar apostadores.
O árbitro admitiu o seu comportamento e não vai recorrer da decisão, tendo aceitado o castigo.
João Paulo Almeida, director-geral do Comité Olímpico Português, já reagiu a esta situação e deixou um alerta às federações portuguesas ligadas ao desporto.
“São muito poucas as federações que apostam na prevenção. Essa é a palavra-chave: prevenção. Porque é melhor do que trabalhar no à ‘posteriori’, na repressão. As federações minimizam este problema, vivem em negação“, avisou João Paulo Almeida.
O director-geral tem noção de que há redes criminosas a aproveitarem-se do facto de as federações terem poucos recursos para estes casos – embora haja algumas que poderiam aproveitar o aumento das receitas (precisamente por causa das apostas) para apostar mais na prevenção.
“A Federação Portuguesa de Ténis é uma das que disparou imenso. São cerca de quatro milhões de euros anuais que recebe do mercado de apostas desportivas, o que é considerável para um organismo de média dimensão. Quanto gastam em prevenção? Não gastam”, apontou João Paulo Almeida.
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