A TAP está a ser investigada em Espanha por ter pedido prioridade numa aterragem em Santiago de Compostela por emergência de combustível, num voo Funchal-Porto, mas a companhia garante que nunca esteve em causa a segurança da operação. A tripulação seguiu mais para norte depois de frustrada a tentativa de aterragem no Porto devido às más condições de visibilidade.
De acordo com a Comisión de Investigación de Accidentes e Incidentes de Aviación Civil (Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil), “uma vez em contacto com aproximação a Santiago [de Compostela] a tripulação declarou ‘mayday’ por emergência de combustível, uma vez que a estimativa de gestão de combustível indicava que iam aterrar com uma quantidade abaixo dos 989 quilogramas estabelecidos no plano de voo operacional como reserva final”.
Fonte oficial da TAP garantiu à Lusa que, naquele voo em 10 de outubro, “foram cumpridos todos os protocolos” e que “em momento nenhum esteve em causa a segurança da operação”.
“A atuação dos pilotos da TAP foi exemplar e em momento nenhum esteve em causa a segurança da operação”, esclareceu a companhia liderada por Fernando Pinto, realçando que “o voo trazia mais combustível do que aquele minimamente requerido de acordo com a regulamentação internacional em vigor”.
Fonte oficial da TAP explica que “a declaração de emergência de combustível foi declarada por imposição legal”, já que “é obrigatório sempre que qualquer voo preveja aterrar com combustível abaixo de 30 minutos de voo” e que a aeronave aterrou com combustível para voar mais 29 minutos.
A aeronave Airbus A-319, com matrícula CS-TTD, aterrou “sem contratempo” na pista 35 do aeroporto de Santiago, “com 962 quilogramas de combustível”, adianta o organismo espanhol que está a investigar a ocorrência.
Contactada pela Lusa, fonte oficial do organismo espanhol disse que a investigação se iniciou no dia da ocorrência, em 10 de outubro, recusando dar mais informação até à publicação do relatório final.
Segundo o relatório preliminar deste organismo, “a tripulação considerou o aeroporto de Vigo como a primeira alternativa [ao aeroporto do Porto] e ajustou a gestão de combustível em função deste planeamento, vigiando a situação meteorológica deste aeroporto”, depois de frustrada a tentativa de aterragem no Porto devido às más condições de visibilidade.
/Lusa
…mas vendeu-se a TAP, carago.
Os aviões são carregados com combustível suficiente para o vôo que vão efectuar mais uma reserva para seguir do aeroporto de destino até a um de dois aeroportos alternativos e acime disso ainda se mete uma percentagem mínima de segurança tipo “reserva”. Portanto, se o avião foi de Faro para o Porto e aterrou na segunda alternativa ainda com um mínimo de combustível nos depósitos, então, não há nada de anormal na situação. O planeamento da rota funcionou perfeitamente.
E triste ver noticias destas isso é” crime crime ” não todos haviam de ser condenados um avião sem combustivel depois morrem pessoas e isso não tem dinheiro que pague isso
Caro senhor Paulo Barrau, leia o texto da notícia outra vez se faz favor. Obrigado.