Reino Unido. “Predador sexual em série” condenado a prisão perpétua por 159 crimes sexuais

Reynhard Sinaga

Reynhard Sinaga, um indonésio de 36 anos, foi na segunda-feira condenado no Reino Unido a uma pena de prisão perpétua por 159 crimes sexuais, incluindo 136 violações. Foi considerado culpado por levar 48 homens para o seu apartamento, em Manchester, depois de os atrair e drogar em discotecas e bares da cidade.

Segundo noticiou o Observador, citando a BBC, Sinaga filmou todos os crimes e teNTOU cometer crimes com pelo menos 190 vítimas, levando a Procuradoria-Geral a descrevê-lo como “o mais prolífico violador da história jurídica britânica”.

O homem, que já tinha sido julgado e condenado em 2019 por crimes semelhantes e cumpria pena de prisão, terá de passar pelo menos 30 anos na cadeia antes de ser avaliada uma saída antecipada. Esta é a primeira vez que a justiça britânica permitiu que o mesmo fosse identificado na comunicação social.

A juíza que julgou o caso considerou Sinaga um “predador sexual em série”, que “nunca estará preparado para ser posto em liberdade”. O homem reside no Reino Unido desde 2007, ano em que começou a estudar naquele país.

De acordo com a BBC, Sinaga esperava os jovens à saída de discotecas e bares e oferecia-se para chamar um táxi ou para os levar a algum lugar onde pudessem beber algo juntos.

De seguida, drogava-os e violava-os enquanto estavam adormecidos no seu apartamento. Quando as vítimas acordavam, não tinham memória de terem sido violadas. A acusação conseguiu provar os crimes visto que Sinaga filmava os atos sexuais.

Embora a defesa tenha alegado que os atos sexuais foram consentidos e que as vítimas concordaram em ser filmadas e em fingir que dormiam durante os episódios, a justificação não convenceu o tribunal. A maioria das vítimas não soube dos crimes que sofreu até a polícia os contactar depois de os identificar nos vídeos, devido à droga utilizada.

Em 2017, uma das vítimas acordou enquanto sofria uma violação, lutou contra Sinaga e chamou a polícia. As autoridades descobriram no seu telemóvel centenas de horas de gravações de crimes, que estiveram depois na origem da investigação.

ZAP //

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