O primeiro-ministro da Nova Zelândia e líder do Partido Nacional renunciou ao cargo esta segunda-feira por motivos familiares.
Depois de oito anos no poder, o primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, apresentou esta segunda-feira a demissão.
A decisão, que foi uma verdadeira surpresa para o país, foi anunciada numa conferência de imprensa às 12h45 locais.
“Esta é a decisão mais difícil que alguma vez tomei e não sei o que vou fazer a seguir”, disse aos jornalistas, citado pela BBC.
Segundo o líder do Partido Nacional, a renúncia ao cargo acontece por motivos familiares.
“Tudo o que posso dizer é que dei tudo a este cargo“, afirmou, acrescentando que isso acabou por sacrificar aqueles que lhe são mais queridos.
Inicialmente, a imprensa tinha avançado que a esposa teria feito um ultimato a Key, algo que o chefe do Governo acabou por negar.
“Bronagh fez um sacrifício significante durante o meu tempo na política e agora é o momento de dar um passo atrás na minha carreira e passar mais tempo com a minha família“, explicou.
O agora ex-primeiro-ministro disse que a sua esposa passou “várias noites solitárias” e que os seus filhos, Max e Stephie, foram submetidos a um “extraordinário nível de intrusão”.
“Falámos sobre o assunto e ela gostou do conceito de me ter mais tempo em casa mas não houve nenhum ultimato”, afirmou ao programa de rádio Newstalk.
De acordo com a emissora britânica, o vice-primeiro-ministro, Bill English, deverá assumir funções até que o Partido Nacional escolha um novo líder.
ZAP / BBC / ABr