Os preços dos passes Navegante vão manter-se iguais em 2020, no âmbito da estratégia de “promoção da utilização dos transportes públicos coletivos”, anunciou esta sexta-feira a Área Metropolitana de Lisboa (AML).
“A Área Metropolitana de Lisboa decidiu que os valores dos passes Navegante se mantêm iguais em 2020, apesar da Taxa de Atualização Tarifária (TAT) de 0,38%, decretada pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes”, lê-se numa nota divulgada aos média.
A taxa pode, contudo, ser aplicada “nos limites legalmente definidos”, nas tarifas dos títulos de transporte ocasionais (bilhetes simples, de bordo, pré-comprados e unidades intermodais de transporte pré-pagas) e monomodais (tipo passe ou assinatura).
A medida, que se insere “na estratégia de promoção da utilização dos transportes públicos coletivos, preconizada para a Área Metropolitana de Lisboa”, foi tomada “após articulação com as autoridades de transportes e auscultação da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros (ANTROP)”, é ainda referido.
Desde 1 de abril que os utentes passaram a ter dois modelos de passes na AML, um dos quais é o Navegante Metropolitano, que permite a utilização “em todos os modos de transporte, todas as empresas de transportes em toda a Área Metropolitana de Lisboa” e que custa no máximo 40 euros mensais.
Foram também criados 18 passes Navegante Municipal – um para cada um dos 18 concelhos que integram a AML – que, por 30 euros, permitem ao utente utilizar todos os transportes públicos de um concelho, ficando com a denominação da área geográfica a que diz respeito, como Navegante Lisboa, Navegante Sintra ou Navegante Vila Franca.
Existe ainda o Navegante Família – cujo preço máximo equivale a dois passes, ou seja 80 euros, e serve várias pessoas do mesmo agregado familiar. Este título começou a ser vendido no final de julho para ser usado em agosto.
Outras modalidades disponíveis são o Navegante 12, gratuito para a crianças até aos 12 anos, e o Navegante +65, destinado a maiores de 65 anos, reformados e pensionistas (20 euros).
// Lusa