Polícias doentes obrigados a regressar ao trabalho

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Um agente da PSP incontinente e com dores crónicas, depois de três operações à próstata, foi obrigado a regressar ao serviço, após uma junta médica ter revogado uma primeira decisão de baixa por doença. Situação que não será única, conforme denuncia o sindicato dos polícias.

José Abreu, agente de 58 anos, terá sido obrigado a regressar ao serviço quase dois anos depois de ter deixado o trabalho por doença num caso relatado pelo Jornal de Notícias.

O polícia sofrerá de dores e incontinência após ter feito três intervenções cirúrgicas para retirar um tumor benigno na próstata. Terá sido considerado “incapaz para todo o serviço” pela Junta Superior de Saúde da PSP, conforme nota o mesmo diário.

Mas quando o agente solicitou a reforma por incapacidade, uma nova junta médica da Caixa Geral de Aposentações “revogou a primeira decisão e obrigou o polícia a apresentar-se ao serviço quase dois anos após ter deixado de trabalhar”, salienta o Jornal de Notícias.

Um caso que está longe de ser único, de acordo com a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP) que, citada pelo mesmo diário, fala em “mais de 30 agentes também forçados a regressar ao serviço apesar de terem graves problemas de saúde“.

Em causa estará a lei 11/2014, que diminuiu os poderes de decisão da Junta Superior de Saúde da PSP.

ZAP

3 Comments

  1. Enquanto uns, doentes, não conseguem a reforma, outros com pouco mais de 40 anos de idade sãos que nem uns pêros, conseguem reformar-se como é o caso de deputados, ministros e afins. A Junta Médica da CGA é pior que um carrasco. Se aquilo são médicos prefiro veterinários.

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