Maioria dos portugueses não consegue enfrentar despesas inesperadas e adia as grandes compras. Prioridades em compras extraordinárias são roupa e acessórios.
Apenas um terço dos portugueses consegue poupar dinheiro ao final do mês, de acordo com dados recolhidos pela Deloitte, enquanto 51% diz não conseguir fazer face a uma despesa inesperada no espaço de três meses.
Segundo os dados do ConsumerSignals, base de dados da Deloitte Global que reúne informação relativa aos padrões de despesa dos consumidores em vários países, 69% dos portugueses afirma, assim, não conseguir poupar dinheiro no final do mês, revela a consultora, em comunicado.
Ainda assim, o número de portugueses que diz conseguir poupar subiu ligeiramente em junho (de 30% para 31%), de acordo com os dados da plataforma, após uma queda em maio.
Metade dos portugueses não consegue fazer face a uma despesa inesperada importante nos próximos três meses, sendo que uma fatia semelhante (54%) admite estar a adiar compras de grande dimensão.
“Nestes dois indicadores, Portugal regista o valor mais alto no último mês entre todos os [17] países analisados”, indica a Deloitte.
A última compra extraordinária reportada pelos inquiridos teve um valor, em média, de 40 euros, sendo que a principal preferência foi roupa e acessórios. Por outro lado, “noutros países europeus como a Alemanha, Espanha, França e Itália, a prioridade foi comida e bebida”.
Nas questões sobre a inflação, a grande maioria dos portugueses (83%) disseram estar preocupados com a subida do custo de vida, com mais de metade a sinalizar que em junho compraram, sobretudo, marcas brancas.
A plataforma ConsumerSignals recolhe dados mensalmente e tem como base informação relativa a mil consumidores portugueses, adultos com mais de 18 anos.
ZAP // Lusa
Agradeçam aos Governos liderados pelo dr. Pedro Coelho, dr. António Costa, e dr. Luís Esteves.
E Cavaco e Barroso e Ferreira Leite e…….sempre a pensar neles e na FP e o privado 0000.
Eu tenho um empregado com 45 anos ganha leva para casa 1100€, vive co a mãe e avó que lhe vestem a filha de menor e dão comida a ele e filha, e ele (bom profissional) anda sempre sem dinheiro antes do fim do mês vêm pedir-me dinheiro não é drogado nem alcoolico, simplesmente arrebenta tudo, e nem a filha têm que sustentar nem carro têm a pagar pois os avós compraram-lhe, e agora os governos têm culpa de tudo? não é quanto se ganha é quanto se poupa, mas os tugas mesmo não tendo têm que fazer igual aos outros, tenho dito e venho dum bairro da lata, poupei construi.
Conheci várias pessoas que viviam sozinhas ou tinham constituído família, desde sempre trabalharam, viviam de forma livre e independente, geriam o seu salário como geriam a sua casa, não pediam créditos sem os poder pagar nem ficavam a dever nada a ninguém, quem tinha filhos vestia-os e alimentava-os através do seu salário que muitas das vezes era um salário mínimo (caso a pessoa vivesse sozinha ou com os filhos) ou dois salários mínimos (no caso de uma família), eram e são gente da Classe-Média Portuguesa que até conseguia comprar um carro, talvez uma casa, ou pagar a renda do apartamento, e no final ainda conseguiam comer fora de vez em quando, beber uns copos com familiares ou amigos, e conseguiam poupar algum, até que de há treze anos para cá viram as suas vidas destruídas por más políticas praticadas pelos Governos, foram submetidos ao desemprego, deram lugar aos “jovens” e a esquemas laborais fraudulentos, instáveis, ou precários, alguns até tiveram de voltar para casa de familiares devido à ilegal, criminosa, e inconstitucional “lei das rendas”.
Para todos aqueles que nasceram no Século XX até à Década de 80 começava-se a trabalhar entre os 16 e os 18 anos (alguns até mais cedo), os homens ainda tinham que cumprir o Serviço Militar caso contrário teriam muita dificuldade em arranjar trabalho, e aos 23 anos grande parte dos Portugueses já vivia sozinho ou constituía família.
Era esta a realidade de Portugal até 2012 quando foi subvertida pelo XIXº Governo liderado pelo ex-Primeiro-Ministro, Pedro Coelho, que provocou uma crise económica e social sem precedentes mantida até aos dias de hoje pelos Governos que lhe vão sucedendo.
Òh Figueiredo, já se esqueceu que o que provocou tudo isso foram os sucessivos PEC’s do Socrates e a bancarrota que deixou ou acha mesmo que foi o Passos que fez o buraco???
É a velha lengalenga que se repete até ser verdade; Ah e tal, até vir o Passos, vivíamos à grande e depois, o malandro chegou e a festa acabou…
Ele cortou a despesa e aumentou impostos por causa do descalabro financeiro e da bancarrota que o Socrates nos deixou (já ninguém nos emprestava dinheiro e por isso veio a Troika) ou foi o Passos que provocou todo o mal que aconteceu?
A propósito, ele é um bandido, porque aumentou os impostos, mas o Costa fez alguma coisa em relação a isso? É que provavelmente já não se lembra, mas o Costa ainda aumentou mais a carga fiscal…
Já agora, se o Socrates era tão bom, porque nos deixou uma divida tão grande? Se o governo era tão bom e as medidas tão boas para todos nós, porque razão vivíamos de dinheiro emprestado, em vez de gerar riqueza?