A capacidade de suportar temperaturas da água e do ar até 600.º Celsius, e o facto de permanecer insolúvel na maioria dos ácidos, torna o ródio extremamente útil.
O ouro é tido frequentemente como um dos metais mais preciosos e mais caros, apesar de haver um metal que o tem batido com frequência nestes dois critérios. De facto, o valor monetário dos metais varia com frequência, dependendo da oferta e da procura.
Fatores como a versatilidade do ouro, a condutividade, durabilidade e aparência colocam o ouro entre os cinco metais mais caros. No entanto, é o ródio que ocupa o primeiro lugar da lista, com preços quase dez vezes mais elevados que o ouro.
De acordo com o IFL Science, o ródio não reage bem ao oxigénio, o que faz dele um metal nobre e um catalisador perfeito, capaz de reagir tanto à corrosão como à oxidação. Insere-se no grupo dos metais de platina, juntamente com o paládio, ósmio, irídio e ruténio, devido à sua dureza, mas também ao elevado ponto de fusão, que se fixa nos 1,964 graus Célsius.
A capacidade de suportar temperaturas da água e do ar até 600 graus Celsius, e permanecer insolúvel na maioria dos ácidos, torna o ródio extremamente útil para uso em automóveis, aviões, contactos elétricos e fios resistentes a alta temperatura.
O ródio é também o metal mais raro do grupo de pelatina, estando presente em apenas 0,000037 partes da crosta terrestre, sendo que o ouro pode ser encontrado em 0,0013 partes por milhão. É sobretudo produzido na África do Sul e na Rússia.
O ródio foi descoberto em 1803 por William Hyde Wollaston, um químico inglês que extraiu o elemento de um pedaço de minério de platina da América do Sul. Wollaston foi também responsável pela descoberta do paládio, pouco tempo antes.
Enquanto o ouro reluz com um branco-prateada brilhante, ao passo que ródio recebe o seu nome do grego rhodon que significa rosa e a remeter para a cor vermelha dos sais do metal.
Raramente se vêm tantas asneiras escritas num tão curto texto.
Quanto às unidades, ao referir a temperatura não se escreve 600.º Célsius – o pontinho serve para ? e o espaço não é aí.
Mais à frente, escreve-se “ponto de fusão, que se fixa nos 1,964 graus Célsius.” – pelo uso da vírgula resulta num ponto de fusão pouco superior ao do gelo, menos de 2 ºC
Por fim, afirma-se “Insere-se no grupo dos metais de platina, juntamente com o paládio, ósmio, irídio e ruténio, …”
Neste caso misturam-se os grupos 8, 9 e 10 da tabela periódica, sendo que paládio e platina são do grupo 10, com o níquel, irídio é do grupo 9 com o cobalto e o ródio, e o ruténio e o ósmio são do grupo 8, com o ferro.
Para o efeito, se pretendiam citar uma denominação para o Au, Ag, Pt, Pl, Pd, Os, Ir e Ru, a designação usual é, tão só, metais nobres, porque tendem a ser inertes (não reagir) e nada de ter más reacções – más reacções temos quando vemos asneiras.
Também é preciso saber distinguir entre o verbo Ver e o verbo Vir.
É uma questão de “nomenclatura química”.