O antigo e primeiro presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Miguel Pacheco, morreu na terça-feira no hospital Garcia de Orta, Almada, vítima de doença prolongada, disse à agência Lusa fonte daquela estrutura sindical.
O funeral do antigo presidente da UGT realiza-se sábado, pelas 11h00, no cemitério do Lumiar, e o corpo estará em câmara-ardente na Igreja de São João Baptista, no Lumiar, a partir de sexta-feira, pelas 10h30.
Miguel Pacheco, dirigente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI), foi eleito no 1.º Congresso da UGT realizado no Porto, em 1979.
“Este congresso ocorreu num momento histórico para o movimento sindical logo após a cisão com a Intersindical e permitiu à UGT constituir-se formalmente, com a eleição dos seus órgãos sociais nacionais, numa clara afirmação de um projecto de sindicalismo novo, que visava reivindicar a melhoria qualitativa das condições de vida dos trabalhadores portugueses”, lembrou a UGT, em comunicado.
Segundo a UGT, Miguel Pacheco esteve também presente num momento histórico para o movimento sindical, a nível mundial, aquando da filiação da UGT na CISL (Confederação Internacional de Sindicatos Livres), a 17 de Novembro de 1979, quando por unanimidade, o comité executivo desta organização aprovou a entrada da UGT na maior confederação sindical mundial à data.
“O Secretariado Executivo da UGT, em nome de toda a Central sindical, transmite à família enlutada e ao SBSI, seu sindicato de sempre, os mais sentidos pêsames, e saberá honrar, nos órgãos nacionais e no próximo Congresso de Março, no Porto, a sua memória e o seu legado ao movimento sindical plural e democrático que a UGT e os seus filiados representam, em Portugal e no Mundo”, conclui o comunicado.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Rebelo, já apresentou condolências à família de Miguel Pacheco e à UGT/União Geral de Trabalhadores.
// Lusa