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Morreu Ana Luísa Amaral. “Poeta extraordinária” e “pessoa maravilhosa”

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(dr) Onomatopeia

Ana Luisa Amaral

A escritora Ana Luisa Amaral (1956-2022)

A escritora Ana Luísa Amaral, recentemente galardoada com o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana, morreu na sexta-feira, aos 66 anos de idade, anunciou a Universidade do Porto (UP).

A poetisa e tradutora “faleceu durante a noite” de 5 de Agosto, “vítima de doença prolongada”, refere a UP.

Ana Luísa Amaral era “uma autora extraordinária, uma académica distinta e uma cidadã empenhada”, nota a UP em comunicado.

“A sua obra literária irá certamente garantir que o nome de Ana Luísa Amaral perdurará para todo o sempre, mas quem teve o privilégio de a conhecer de perto terá a memória de uma pessoa generosa e uma activista dedicada às causas da igualdade e da solidariedade social”, refere o reitor da UP, António de Sousa Pereira, citado na nota de pesar.

Distinguida com vários prémios literários nacionais e internacionais, Ana Luísa Amaral nasceu em Lisboa em 1956, mas cedo adoptou o Porto e Leça da Palmeira, em Matosinhos, como residência.

Em 2021, recebeu o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana.

Era também investigadora e professora da Faculdade de Letras da UP.

A 28 de Julho passado foi anunciado que a Feira do Livro do Porto, que decorrerá entre 26 de Agosto e 11 de Setembro, nos Jardins do Palácio de Cristal, vai celebrar Ana Luísa Amaral, e terá como mote “Imaginar e Agir”.

A Câmara Municipal do Porto já veio lamentar a morte da escritora, considerando-a “uma das mais notáveis poetas, tradutoras e académicas portuguesas”.

Em 2016, a autarquia atribuiu a Ana Luísa Amaral a medalha da cidade.

“Pessoa maravilhosa”, “poeta extraordinária” e “feminista corajosa”

Nas redes sociais, várias figuras públicas e anónimas se juntam no luto por Ana Luísa Amaral. A Fundação José Saramago paratilha no Twitter as palavras do professor e tradutor Antonio Sáez Delgado que diz que “partiu uma pessoa maravilhosa”.

Entre muitos dos que partilham os poemas da autora, Catarina Martins, líder do Bloco de Esquerda, recorda a “poeta extraordinária”, mas também a mulher “feminista, solidária, corajosa, generosa, afectuosa”.

O velório de Ana Luísa Amaral decorre a partir das 17 horas deste sábado na Capela do Corpo Santo, em Leça da Palmeira. O funeral é no domingo às 11:15 horas no Tanatório de Matosinhos.

ZAP // Lusa

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