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O mistério da origem do estanho da Idade do Bronze foi finalmente resolvido

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A origem do estanho usado na Idade do Bronze tem sido um dos maiores enigmas da pesquisa arqueológica. Agora, investigadores resolveram parte do quebra-cabeças.

Um grupo de arqueólogs da Universidade de Heidelberg e do Centro de Arqueometria Curt Engelhorn, em Mannheim, na Alemanha, resolveram o mistério da origem do estanho utilizado durante a Idade do Bronze.

Para descobrir a sua origem geográfica, os especialistas analisaram 27 lingotes de estanho datados do segundo milénio antes de Cristo encontrados em sítios arqueológicos de Israel, Turquia e Grécia, comprovando que o metal não provinha da Ásia Central, como se suponha anteriormente, mas sim de jazidas de estanho na Europa.

Este facto indica que deviam existir rotas comerciais de longo alcance entre a Europa e o Mediterrâneo Oriental já na Idade do Bronze. Assim, os investigadores assinalam que este metal, assim como o âmbar, o vidro e o cobre, foi uma das grandes forças impulsionadoras desta rede de comércio internacional.

Algo interessante descoberto pelo cientistas foi o facto de que peças de estanho de Israel, por exemplo, coincidiam, na sua maioria, com estanho de Cornwall e Devon, no Reino Unido.

“Os objetos e depósitos de estanho são raros na Europa e na Ásia. A região do Mediterrâneo Oriental, onde alguns dos objetos que estudamos se originou, praticamente não possuía depósitos próprios. Então, a matéria-prima nessa região deve ter sido importada”, explicou em comunicado um dos autores do estudo, Ernst Pernicka.

Os resultados deste trabalho, publicado na revista especializada PLOS ONE, são de grande relevância, uma vez que a origem deste metal é especificamente identificada pela primeira vez e abre novos caminhos para futuras investigações arqueológicas.

ZAP //

 

10 Comments

  1. É só esperarmos um pouco mais para que fiquemos todos informados oficialmente sobre quem ensinou os humanos da época, a extraírem e a manusearem os preciosos metais, tão abundantes no nosso Planeta…. Também ficaremos a saber como foi possível o seu transporte internacional, uma vez que, mercadorias tão pesadas, não são fáceis de transportar sem asfalto…
    Assinado: Maria da Maia

    • Presumo que o processo de desenvolvimento tenha sido similar a quase todos os outros. Envolve sorte, engenho, acumulação de conhecimento e necessidade. Foi assim que a humanidade se conseguiu erguer do obscurantismo selvagem. Foi assim que se inventou a roda, a escrita, a metalurgia ou a química.
      Por falar nisso; não terá falta de lítio?!

  2. “Por falar nisso; não terá falta de lítio?!”
    Parece-me que pretendes evidenciar muito conhecimento sobre a ação do lítio no organismo humano… será que és BIPOLAR??!!!
    Será que é por esse facto que ainda desconheces a verdadeira origem da Humanidade??…
    Atualiza-te. Estás sempre a tempo de aprender…
    Assinado: Maria da Maia

  3. Quando não têm argumentos plausíveis para refutar, ofendem.
    Podem ser ignorantes à vontade, mas não precisam de ofender os outros só porque têm visões do Universo diferentes da vossas. Enfim, ridículo, só fazem figuras tristes…

    • Olá Jo. Concordo com a sua opinião. Neste espaço esvoaça realmente um bando de “pardalitos” apenas interessados em “bicar” quem dá opiniões pessoais… Enfim, por vezes isto assemelha-se mais a uma aldeia primitiva lá do tempo das cavernas…. 🙂
      O facto de poderem usar muitas máscaras (de manhã um nome, à tarde outro) deve encorajá-los a sentirem-se diferentes personagens dentro da mesma cena 🙂
      Este tipo de comportamentos leva-me a crer que são pessoas conflituosas e angustiadas. Não têm paz nos seus “miolos” e só estão bem a tentar desestabilizar os outros, como se todos os outros sofressem do mesmo desassossego interior que eles sofrem…
      No dia em que eles estudarem a verdadeira História da Humanidade – e ela está à vista de todos mas a maioria é que ainda não consegue acessá-la – então encontrarão a calma interior. Nesse tal momento todas as perguntas ser-lhes-ão respondidas. Entretanto, eles rejeitam o seu remédio, rejeitam a sua própria cura…
      Depois que estudei a verdadeira História da Humanidade, surgiram as respostas à maioria das minhas perguntas e dúvidas. Tudo passou a fazer sentido. TUDO está muito mais claro para mim.
      Por imaginar a carência que este tipo de pessoas é portadora, é que até me falta a coragem ou a vontade para “brigar” com elas… apenas fazem-me sentir dó… ou compaixão… Espero que o conhecimento – rapidamente – chegue às suas mentes para poderem compensar o tempo perdido.
      Jo, obrigada pela solidariedade. Depois destas cenas tristes é que eu compreendo porque há tão poucas mulheres a comentarem neste espaço…. é que é mesmo preciso muita paciência…. 🙂
      Assinado: Maria da Maia

      • Não tem nada que agradecer, Maria.
        E eu passei pelo mesmo! E quando nos apercebemos que quase tudo o que aprendemos, tudo o que nos “ensinam” está errado, ou com grandes falhas, dá-se aquele sentimento de revolta, mas depois o queremos é saber mais e mais e tentar fazer com que os outros também tenham esse conhecimento!
        E sabe que esses que andam por aí a ofender os outros, são aqueles que se recusam a ver fora da sua bolha de segurança. Ver essa bolha rebentar custa muito para eles, então descarregam e ofendem os outros. E bem sabemos que está tudo “escondido em plena vista”, só não procura por conhecimento quem não quer.
        Como sabe, as provações fazem parte deste mundo , temos de ter mesmo paciência, sendo que, admito, por vezes é difícil!… Mas é isso mesmo que nos torna mais fortes!! Faz parte da evolução da Consciência 😉
        Eles lá chegarão um dia e verão o quão injustos foram nas suas palavras e acções.
        Um bem haja, Maria da Maia.

      • Obrigada por interagir.
        Concordo com a sua opinião. Continuemos com a sementeira neste Campo Morfogenético específico…
        Havendo sementes, o cesso ao conhecimento ficará mais facilitado para muitos frequentadores deste espaço, até para os próprios pardalitos que apenas sabem dar bicadas… 🙂 🙂
        Assinado: Maria da Maia

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