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Médicos estão a receitar LSD a pacientes com Alzheimer

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Elisa Paolini / Flickr

Um grupo de médicos receitou a quase 50 pacientes idosos com doença de Alzheimer doses baixas de LSD para verificar se o medicamento psicadélico tinha algum impacto na sua cognição ou equilíbrio.

Drogas psicodélicas como o LSD são um tema muito discutido entre investigadores e médicos. Estudos anteriores indicaram que o medicamento poderia ajudar a tratar condições como dependência de álcool e depressão.

O novo estudo, publicado na semana passada na revista Psychopharmacology, era apenas um ensaio clínico de fase 1 – ou seja, o foco era muito mais a segurança do que a eficácia.

A investigação não mostrou sinais de que o LSD melhorasse as habilidades cognitivas dos pacientes com Alzheimer, de acordo com o New Atlas, mas forneceu evidências de que o medicamento psicadélico também não causou nenhum dano.

Ao mostrar que o LSD não prejudicou ativamente os participantes voluntários, os médicos podem agora avançar com a próxima fase de estudos voltados para a identificação dos benefícios cognitivos – se houver – de microdosagem de LSD.

Com base nas suas descobertas, os investigadores do estudo suspeitam que os tratamentos com LSD possam prevenir ou tratar a inflamação cerebral, retardando ou interrompendo o declínio cognitivo dos pacientes com Alzheimer e outras formas de deterioração neural.

“O estudo fornece dados de segurança tranquilizadores e abre as portas para ensaios clínicos em larga escala para avaliar os potenciais efeitos terapêuticos do LSD”, concluiu Robin Carhart-Harris, do Centro de Pesquisa Psicodélica do Imperial College London, em declarações ao New Atlas.

ZAP //

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