Ainda antes de o homem ir à Lua, houve um homem que a registou em seu nome. Jenaro Gajardo Vera foi um advogado chileno e, em 1954, pagou apenas cinco cêntimos para fazê-lo
Hoje, a Lua é considerada património comum da Humanidade, não tendo por isso um dono específico, mas sim pertencendo a centenas de países, graças ao Tratado do Espaço Ultraterrestre . No entanto, nem sempre foi assim. A 25 de setembro de 1954, um advogado chileno chamado Jenaro Gajardo Vera foi a um notário e registou a Lua em seu nome.
Para o fazer, apenas precisou de pagar 42 pesos, o equivalente a cinco cêntimos nos dias de hoje. A história do humilde advogado é contada pelo jornal espanhol El Mundo. Esta história tornou-se possível uma vez que na altura ainda não havia qualquer tipo de legislação sobre a apropriação do espaço.
A ideia de comprar a Lua surgiu poucos dias antes. Jenaro queria tornar-se sócio da sociedade Los Cóndores de Talca, mas para fazê-lo, disseram-lhe que tinha de ter património.
“Quando saí, fui caminhando até a praça. Fiquei aborrecido por ter sido dada tanta importância aos bens materiais. Parei, olhei para o céu e vi a lua cheia. Quão curioso, disse eu a mim mesmo, o satélite pertence à Terra, tem dimensões e ninguém a registou em seu nome”, explicou o chileno.
Depois de a ter comprado, nunca mais a vendeu. “Eu não a registei com esse objetivo. Se eu tivesse aceitado dinheiro por ela, a história ficaria a perder. Quis fazer um ato poético de protesto, intervindo na seleção dos possíveis habitantes do satélite e aproveitar para que a Humanidade tivesse um pouco mais de paz”, disse Jenaro.
Na nota de registo do satélite pode ler-se: ”
“Jenaro Gajardo Vera, advogado, é dono, desde antes de 1857, unindo a sua posse à dos seus antecessores, da estrela, o único satélite da Terra, com um diâmetro de 3.475,00 quilómetros, chamado LUA, e cujas fronteiras por ser esferoidal são: Norte, Sul, Leste e Oeste, espaço sideral.O seu endereço é 1ª Rua 1270, Talca, e seu estado civil é solteiro”
Num relato caricato sobre o assunto, o El Mundo conta que as Finanças tentaram tributar a Lua, já que Jenaro não a tinha declarado. Em resposta, o chileno disse: “Avaliem primeiro a Lua e depois falamos“. Os inspetores das Finanças nunca mais apareceram.
Fala-se ainda que, em 1969, quando os Estados Unidos da América iam à Lua, o então presidente americano Richard Nixon terá pedido autorização ao advogado para puderem alunar. Reza a lenda que Jenaro Gajardo Vera aceitou e concedeu autorização aos americanos, apesar que esta informação nunca tenha sido confirmada.
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