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Jogos da última jornada da Liga NOS vão ter adeptos nas bancadas

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Eduardo Costa / Lusa

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou, esta quarta-feira, que os jogos da última jornada da I Liga vão poder ter público nas bancadas.

“Os jogos da última jornada da Liga NOS vão ter público nas bancadas, sendo autorizada a presença de 10% da lotação dos estádios”, lê-se no comunicado publicado no site oficial da FPF.

“O acesso aos estádios será exclusivamente destinado aos adeptos dos clubes visitados que devem apresentar, à entrada do recinto, o resultado negativo de um teste rápido para a covid-19″, lê-se na mesma nota, que acrescenta que “os clubes devem seguir as orientações que foram aplicadas nos testes-piloto já realizados”.

A Federação explica que esta decisão “foi tomada depois de várias reuniões da Liga Portugal e da Federação Portuguesa de Futebol com as autoridades de saúde pública e o Governo”, sendo que estas “se intensificaram nas últimas semanas”.

A FPF informa ainda que “o plano apresentado pelas entidades desportivas contou com a colaboração e validação da Direção Geral da Saúde” e considera que estes jogos da última jornada da Liga NOS “são eventos-teste que podem viabilizar o regresso de público aos estádios”.

Esta quinta-feira, o jornal A Bola avança que, apesar de o regresso dos adeptos aos estádios ser um desejo de todos os clubes da I Liga, o modelo decidido pela FPF está a causar mal-estar no seio de alguns emblemas.

Em causa estão clubes que ainda se encontram a lutar pela manutenção no campeonato e que terão de jogar fora na última jornada, já com a presença dos adeptos do seu adversário nas bancadas.

Segundo o desportivo, entre os clubes que ainda não estão a salvo encontram-se Gil Vicente, Portimonense, Nacional, Marítimo, Rio Ave, Boavista, Farense. Destes emblemas, os três primeiros jogam em casa, enquanto os últimos quatro jogam fora (e há até duelos diretos, como o Gil Vicente-Boavista e o Nacional-Rio Ave).

A novidade da FPF foi revelada horas depois de o Sporting ter conquistado o título, na vitória em casa frente ao Boavista por 1-0. Um feito histórico que pôs fim a um jejum de quase duas décadas.

ZAP //

8 Comments

  1. Última jornada… COVID-PARTY!!!!!!! O que se passou em Alvalade não chegou. É preciso fazer mais um “teste”… e depois vem o pessoal dizer… “Confinamento outra vez? Não é justo!!!”

    • Mas afinal queremos voltar ao normal ou continuar em restrições?

      O que passou em Alvalade so vai reforçar a idea de que o bicho já não é tão perigoso. Sim seguramente os infectados vão aumentar (algo estaria errado se não acontecer) mas o risco de morte ou de sequelas mais graves por infecção caiu para números nulos, a larga maioria dos grupos de risco já estão vacinados … ora se acreditamos na vacina esta na altura de abrir as portas (… aos poucos)

      Não podemos continuar neste pânico para sempre.

      • É… Facilitamos antes e deu no que deu. Mas vamos torcer para que não volte a acontecer, não é?

        Deixe-me explicar-lhe uma coisa de forma bem clara: Nós todos não vamos regressar á normalidade durante ANOS!!! “Isto” não vai acabar quando atingirmos a farsa da imunidade de grupo! Vai prolongar-se durante muuuuito tempo! E sim! As restrições devem continuar porque, claramente, o povo não respeita umas simples regras.

        “Não podemos continuar neste pânico para sempre.” Pânico? Onde? Ninguém respeita o distanciamento e muitos não usam máscara. Onde está o pânico?

      • Não discordo que o Natal correu muito mal, mas outros países em que fecharam no natal também tiveram um aumento exponencial de casos, assim que colocar no Natal todas e quaisquer culpas ignorando o facto da variante Inglesa é de muito má fé.

        Infelizmente neste pais só se dá importância ao que gera pânico. Quando o governo anunciou o plano de desconfinamento e abertura de escolas vários especialistas foram á televisão anunciar o Armageddon (ou a quarta vaga), recordo-me de um que dizia que com estas medidas no final de Março estaríamos a entrar na quarta vaga, mas a únicas vagas foram nas camas de internamento e UCI que tem ficado cada vez mais vagas. Se eles tivessem acertado, hoje ninguém os calava, mas como estavam errados, não se liga e segue em frente.
        O problema é que esses são os especialistas que aconselham e que a televisão convida porque geram dúvidas e pânico na sociedade.
        Ninguém vai atras e perguntar como falham tanto !!! e tem falhado muito.

        Não nos podemos esquecer que a população de risco está na maioria vacinada e que agora a maioria das infecções é exactamente isso, infecção, fica 10 dias em casa, alguns passam 2 a 4 dias de me*** e pronto, de volta ao trabalho, a população de risco ja não sofre com isso.

        O exemplo é o numero de casos não se reflectir em camas de internamento nem UCI que tem um padrão de queda acentuada e continua, bem como a mortalidade não foi afectada.

        Para a semana provavelmente vamos ter muito mais gente infectada, mas desde que não eleve o numero de UCI ou aumente as mortes … não me preocupa nem um pouco (até porque sou do Benfica e não estive lá :p )

        Eu sei que muita gente quer que isto dure uma eternidade, mas a sociedade é resiliente e neste momento o risco da doença já não justifica muitas das medidas, aliás, hoje morreu mais gente por causa das medidas do que pelo COVID, doenças não diagnosticadas por causa das medidas que tem estado em vigor levam também a mortes, os efeitos psicológicos e o afastamento social leva também a consequências devastadoras

      • É… Continue a pensar assim. Pode ser que não seja nada. Pode ser que tenhamos sorte e não tenhamos uma quarta vaga. Pode ser que não morra muita gente até lá… Pode ser…

        Quantos aos especialistas (da treta)… Eles também se enganaram e tivemos 16 00 infetaods num dia! São os mesmos! E ainda diz “se dá importância ao que gera pânico”. Não entendo a sua lógica, mas… Como escrevi anteriormente. Pode ser que tenhamos sorte e o Sars-Cov-2 vá de “férias” e seja “simpático”. Tem sido até agora, não?

      • “É… Continue a pensar assim. Pode ser que não seja nada. Pode ser que tenhamos sorte e não tenhamos uma quarta vaga”

        Se houver uma quarta vaga, então as vacinas não servem de nada e o único remedio é ficar em casa durante 5 anos, fechar fronteiras esperar o melhor.
        Quanto ao numero de infectados, volto a dizer que valem o que valem.
        O importante é prevenir mortes prematuras e dolorosas

        O pânico é gerado quando se diz que temos mais uma, 5 ou até 20 mortes por covid deixando de lado o resto da informação.
        Grande parte da população descobriu agora que se pode morrer !!!

        Em 2018 morreram 5 mil pessoas por gripe (e temos vacina) e voce não viu nada deste pânico.

        Todos os anos … sem excepção, as filas de espera nos hospitais durante os períodos críticos do inverno são de 5 a 8 horas, basta pesquisar 2019/2018/2017 … e vai encontrar noticias chocantes de esperas em Santa Maria com 8 horas, sem camas, pessoas deitadas em macas nos corredores e ao frio outras no chão das salas de espera, crianças em espera sem condições nem dignidade.
        Mas bom, este ano melhoram, esperaram 5 horas no conforto de uma ambulância. Algo bom que o covid trouxe.

        Esse é o tipo de pânico que estou a falar, de existirem medicos, cientistas e outros que tem uma perspectiva diferente da pandemia e que a televisão não os convida para falar porque não vem criar pânico.

        Quanto ao virus, digo-lhe isto, em Portugal morrem em media 280 por dia (mais nos pedidos de inverno), de vários motivos e nos meses frios morrem 15 crianças por mês.
        Em 2018 morreram 5000 por gripe em 3 meses.
        Que medidas se tomam ?
        A resposta é, “nenhuma” porque infelizmente as pessoas morrem.
        Se em um universo de 280 pessoas, 10, 15 ou 50 forem de covid, então paciência.
        O ano passado morreram cerca de 6000 pessoas a mais da media anual (sem covid), mas o que interessa é o numero do covid.
        As outras a cima da media devido a doenças não tratadas vão ser noticia bombástica quando já não se conseguir espremer as noticias do covid, mas enquanto houver gente que só houve as noticias e se recusa a pensar pela sua própria cabeça (para alguns dá muito trabalho), a novela do covid vai continuar a dar audiência.

        Não me recordo em 2018 queixarem-se que não se conseguia enterrar os mortos e que havia sobre lotação, com o covid tivemos muitos menos mortos num mes (… eu sei que o cóvid levou 17 mil, mas em 15 meses, em 2018 foram 5 mil em 3 meses) e no entanto as noticias é este ano não se consegue enterrar os mortos por causa do covid.
        Talvez, se um corpo com morte por covid fosse selado, a bolsa desinfectada para garantir o não contagio e o corpo fosse depois enterrado em caixa fechado ou cremado, se conseguisse enterrar todos a tempo, mas como é preciso fazer o espectáculo televisivo, são enrolados em panos brancos (lembrando os egípcios e a múmias) e depois tratados como material radio-activo. Uma autentica palhaçada mas que parece bem para o espetáculo.

        Eu não nego o covid, nem a sua capacidade única de infectar, nem mesmo o risco de mortalidade que pode trazer á sociedade.
        Nego as noticias que dizem que isto não tem paralelo quando nos últimos anos tivemos outros eventos pelo mundo de igual gravidade, nego as medidas que são tomadas com efeito a reduzir os impactos de um virus sem considerar nos efeitos colaterais.

        Resistimos ao longo da historia a outras epidemias e nunca fechamos o pais, desta vez houve interesses muito grandes a dominar as noticias que levaram a medidas tomadas por medo e não por racionalidade.

        Se acha que estou a debitar números em cima sem sentido, deixe que lhe diga que todos estão disponíveis no site oficial da DGS no link Vigilância da mortalidade, basta consultar, fazer os seus cálculos e talvez comece a questionar algumas informações

  2. Péssima ideia. A sina dos tugas: agora que está quase, podemos relaxar. Geralmente dá asneira (para não usar um termo mais corretcto). Desta vez, como em todas as outras, não será excepção. É um problema de cultura. Nada há que possa fazer-se.

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