Especialistas já falam de uma quinta vaga de COVID-19 no Japão. Primeiro-ministro japonês admitiu que todas as provas poderão ter bancadas vazias.
O Japão, casa dos Jogos Olímpicos neste ano, ficou mais motivado e tranquilo quando, em abril e em maio, o número de casos positivos de COVID-19 desceu muito. O panorama calmo alterou-se em junho, os números aumentaram em Tóquio, e há especialistas que agora alertam: está aí uma quinta vaga da doença no Japão.
Tóquio, sede da próxima edição da maior prova desportiva do mundo, regista uma média de 523 casos novos por dia. Números baixos, comparados com outros países, mas muito mais altos do que os registos anteriores a junho.
Do governo de Tóquio e do centro de controlo e prevenção de doenças no Japão, chega o aviso: “O vírus está a crescer em Tóquio. Há razões para acreditar que este aumento se espalhará mais do que vimos na quarta vaga. Para impedir que as variantes se espalhem ainda mais, é fundamental conter e reduzir o tráfego de pessoas”, disse o responsável Norio Ohmagari.
Nesta quinta-feira, o primeiro-ministo do Japão, Yoshihide Suga, admitiu que os Jogos Olímpicos poderão ter bancadas vazias, em todas as provas: “Existe a possibilidade de não haver espectadores. Em qualquer caso, a nossa prioridade serão a segurança e a proteção do povo japonês”.
Em medidas anteriores, ficou estipulado que os adeptos estrangeiros não poderiam assistir ao evento e foi também anunciado que, no máximo, só estarão 10 mil adeptos nos recintos – ou metade da capacidade total.
O braço-direito do primeiro-ministro em relação à COVID-19, entre outros especialistas, já confirmaram que a opção mais segura é não permitir a presença de qualquer espectador nos Jogos Olímpicos.
O início da prova continua a estar marcado para este mês, dia 23 de julho.