Posição da Facebook, empresa proprietária do Instagram, foi conhecida após centenas de utilizadores terem reportado comentários com insultos racistas, de acordo com as políticas da rede social. Mesmo assim, o Instagram optou por não os remover.
A onda de comentários ofensivos de cariz racista deixados nas redes sociais dos jogadores da seleção inglesa que falharam as grandes penalidades na final do Euro 2020 tornou-se assunto dominante na sociedade inglesa.
Depois das reações oficiais da Federação Inglesa de Futebol, da família real britânica e do próprio primeiro-ministro Boris Johnson, foi a vez de o Instagram se pronunciar sobre o assunto, enquanto plataforma onde muitas das mensagens insultuosas foram partilhadas.
Após múltiplas queixas dos próprios utilizadores, que reportaram os comentários em causa por entenderem que estes violavam a política da empresa, o Instagram recusou retirá-los, alegando uma interpretação distinta das suas próprias diretrizes.
Na mira dos internautas — que, em alguns casos, estiveram horas a reunir posts de teor racista — estiveram as mensagens com emojis de macacos e bananas.
No entanto, a leitura que o Instagram, propriedade da Facebook, faz destes símbolos não é a mesma de centenas de utilizadores e até de outras redes sociais. O Twitter, por exemplo, retirou milhares de mensagens da sua plataforma nas horas que se seguiram ao jogo contra Itália.
Numa reação à polémica, a Facebook já veio condenar o abuso e afirmou que o site estava comprometido com a segurança da comunidade e em mantê-la livre de abusos. A rede social também fez saber tem em consideração o “contexto” em que as mensagens foram realizadas quando analisa uma denúncia, principalmente quando estas contêm emojis que são “mundanos”.
Ainda assim, um representante da Facebook, em declarações ao Daily Mail, confirmou que os emojis em causa entram “definitivamente” em conflito com as regras estabelecidas pela empresa quando usados para insultar alguém — como é o caso.
A gigante tecnológica norte-americana afirmou que o algoritmo usado para moderar conteúdo pode ter dificuldades em avaliar as mensagens, pelos que estas teriam que ser analisadas por um dos seus 35 mil funcionários responsáveis pela tarefa.
“Ninguém deveria ter que ouvir comentários racistas, independentemente do contexto, e nós não os queremos no Instagram. Rapidamente retirámos comentários e contas com insultos racistas dirigidos aos futebolistas da seleção inglesa na noite após o jogo e vamos continuar a atuar contra aqueles que violem as nossas regras. Ninguém pode resolver este problema da noite para o dia”, disse o porta-voz.
O que falta dizer é que a maioria desses comentários tiveram origem na Índia, Egipto e Emirados Árabes Unidos. No entanto, omitem esse facto para enveredar pela narrativa que nós Ocidentais, em particular os fãs ingleses, é que são racistas.
O treinador inglês claramente quis deixar uma mensagem política nos penaltis ao selecionar três jovens negros, um dos quais com 19 anos e sem nunca ter marcado um penálti em jogo oficial, para fecharem o jogo, ao invés de jogadores mais experientes, mas deu-se mal! Ora claro, a estratégia seguinte e já usual, é fazerem-se de vítimas.
Se em vez de ensaiarem o ajoelhar no início dos jogos e usarem braçadeiras coloridas, tivessem ensaiado os penáltis, talvez tivesse corrido melhor. Deixem-se de tretas e joguem à bola! Parabéns Itália!
Podem agir, banindo o utilizador que agir de forma inconveniente.