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Empresa está a criar uma IA cientista capaz de ganhar um Nobel

A FutureHouse está a desenvolver uma inteligência artificial que o seu criador acredita ter o potencial para vir a conquistar um prémio Nobel.

A inteligência artificial já está a transformar a forma como vivemos e trabalhamos, mas o seu potencial para revolucionar a ciência poderá ser o seu maior impacto.

A FutureHouse, uma organização sem fins lucrativos fundada pelo físico teórico Sam Rodriques, está a liderar o desenvolvimento de sistemas de IA que poderão um dia funcionar como cientistas. Estes sistemas poderão não só gerar hipóteses, mas também conceber e realizar experiências, analisar dados e contribuir para descobertas inovadoras.

Sam Rodriques, CEO e cofundador da FutureHouse, prevê a IA como uma ferramenta para acelerar drasticamente a descoberta científica. O atual trabalho de Rodriques procura criar um cientista de IA adaptado à biologia, com a aspiração de expandir as suas capacidades a outras disciplinas.

Em entrevista ao Freethink, Rodriques disse acreditar que esta IA não só irá revolucionar a investigação, como também ganhará um Prémio Nobel.

A FutureHouse, apesar de ter apenas um ano de existência, já fez grandes progressos. A sua ferramenta de IA, PaperQA2, ajuda os investigadores a analisar a literatura científica para sintetizar a informação e aperfeiçoar as suas perguntas.

Outra versão da IA foi especificamente concebida para resolver um desafio comum na investigação: determinar se uma experiência ou estudo já foram realizados. Estas ferramentas poupam tempo e recursos valiosos aos cientistas.

O principal objetivo do FutureHouse passa por aumentar a escala da investigação científica e acelerar o ritmo das descobertas. Ao automatizar as tarefas de rotina e melhorar a capacidade dos investigadores para processar dados e testar ideias, a organização sem fins lucrativos espera enfrentar alguns dos maiores desafios da humanidade, incluindo a cura de doenças e o combate às alterações climáticas.

Num inquérito realizado em 2023 pela revista Nature, mais de metade dos 1.600 cientistas inquiridos consideraram a IA essencial devido ao seu potencial para acelerar os cálculos, reduzir os custos e processar grandes quantidades de dados. O objetivo da FutureHouse é levar estas capacidades ainda mais longe.

ZAP //

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