Estado Islâmico cortou salários dos jihadistas para metade

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(dr) Dabiq Magazine #10

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A austeridade chegou ao Estado Islâmico. O grupo terrorista anunciou o corte dos salários dos seus jihadistas para metade como consequência das dificuldades financeiras.

Uma decisão que consta de um documento obtido pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos, organização não governamental britânica que mantém uma rede de activistas naquele país.

Esta medida determina que os jihadistas do Estado Islâmico vão passar a receber 200 dólares mensais, em vez dos 400 anteriores. Os combatentes estrangeiros passam a ganhar 400 dólares em vez de 800.

“Por causa das circunstâncias excepcionais que o Estado Islâmico enfrenta, decidiu-se reduzir para metade os salários que são pagos a todos os mujahideen e não é permitido a ninguém ser dispensado desta decisão, qualquer que seja a sua posição”, salienta o documento do grupo terrorista, citado pela CNN.

O Estado Islâmico nota, contudo, que “vai continuar a distribuir provisões duas vezes por mês como habitualmente”.

O grupo terrorista funciona como um verdadeiro Estado, pagando não apenas aos jihadistas que estão ao seu serviço, mas também a engenheiros e demais técnicos que asseguram o funcionamento diário dos diversos serviços de Raqqa e de outras cidades sírias e iraquianas onde se instalaram.

Os bombardeamentos da coligação internacional e da Rússia têm afectado a estrutura financeira do grupo terrorista, nomeadamente perturbando de forma decisiva o seu negócio do petróleo.

Em 2015, o Estado Islâmico terá lucrado 40 milhões de dólares mensais com a venda de petróleo, de acordo com os dados do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.

Um valor que está agora muito aquém, fruto dos ataques da coligação internacional que terá, inclusive, destruído um cofre forte cheio de milhões em dinheiro em Mosul, no Iraque, de acordo com a CNN.

ZAP

2 Comments

  1. Não me digam que chegou lá a Troika…
    Afinal não é uma crença, é um emprego, pensava eu que eles estavam lá pelos ideiais do Islão, e contra os infieis qua não islâmicos ou raças/etenias diferentes das que querem dominar.

  2. Brevemente quando o pilim acabar ou em vias disso começam é a cortar o pescoço aos colaboradores coisa em que já estão bem formados e poderá ser que assim se exterminem a eles mesmos o que será uma sorte para a humanidade!

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