Estado emprestou dois milhões à Cruz Vermelha para pagar salários

Rodrigo Gatinho / portugal.gov

Francisco George

A Parpública SGPS emprestou dois milhões de euros ao Hospital da Cruz Vermelha, nomeadamente para fazer pagamento de salários.

A Parpública SGPS, holding tutelada pelo Ministério das Finanças, libertou dois milhões de euros para permitir ao Hospital da Cruz Vermelha fazer face a algumas necessidades de tesouraria, entre as quais o pagamento de salários, avança o Público.

Francisco George, que chefia a Cruz Vermelha Portuguesa desde 2017, confirmou esta informação ao jornal, acrescentando que o valor será reembolsado em 2020.

“Esse acerto de contas é a favor da sociedade de gestão da Cruz Vermelha. Estamos em crer que muito em breve esta questão ficará resolvida”, disse o antigo diretor-geral da Saúde em declarações ao Observador.

O hospital em questão resulta de uma parceria entre a Sociedade de Gestão Hospitalar da Cruz Vermelha e o Estado.

Esta segunda-feira, em entrevista à TSF, Francisco George assegurou que “o hospital não esteve, não está, nem nunca estará a venda“, admitindo, no entanto, que a sua gestão possa ser concessionada à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

“Estamos a falar de uma sociedade anónima designada como sociedade de gestão do hospital que tem por objetivo fazer funcionar o hospital e foi neste contexto, em termos de compasso de espera para dar tempo aos serviços que dependem do ministério das Finanças acertarem as contas a favor da sociedade de gestão do hospital, que teve lugar esse empréstimo, equivalente a um avanço”, referiu ainda ao jornal online.

ZAP //

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