Um novo tipo de diamante consegue armazenar o equivalente a mil milhões de discos Blu-Ray dentro de si. Um importante passo para a memória quântica.
Um dos principais obstáculos dos computadores quânticos é a memória quântica: conseguir armazenar enormes quantidades de informação dentro de pequeno dispositivo. Uma nova invenção de cientistas japoneses pode ajudar a superar esta barreira.
Investigadores criaram um pequeno disco de diamante que consegue armazenar o equivalente a mil milhões de discos Blu-Ray de informação quântica.
O diamante é um dos materiais mais promissores para a memória quântica porque contém “centros de lacuna de nitrogénio”, que podem armazenar dados quânticos à temperatura ambiente.
No entanto, até agora, os maiores discos de diamante que atendem aos padrões de pureza necessários têm apenas quatro milímetros de diâmetro – muito pequenos para aplicações práticas.
Os investigadores japoneses desenvolveram um processo de criação que permite ter discos de diamante com cinco centímetros de largura — mais de dez vezes o recorde anterior, escreve o Freethink.
O segredo passa por permitir que o diamante cresça num substrato inclinado, em vez do tradicional substrato plano. Isto permite reduzir o stresse no diamante, para que o disco cresça sem rachar, explica o portal. Os cientistas batizaram a sua criação de “diamantes Kenzan”.
O estudo será apresentado, em maio, na conferência CS MANTECH, na Califórnia, Estados Unidos. Entretanto, os investigadores procuram aumentar ainda mais o diâmetro dos discos.
A ideia é que os diamantes estejam disponíveis para comercialização em 2023, potencialmente aumentando drasticamente a capacidade de armazenamento dos computadores quânticos.
Caros senhores zap: “Investigadores criaram um pequeno disco de diamante que consegue armazenar o equivalente a um mil milhão de discos Blu-Ray de informação quântica”
Não quererão escrever mil milhões ao invés de um mil milhão?
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo, está corrigido.