/

Cientistas detetam o início de um inverno solar “impossível”

17

NASA

Uma equipa de cientistas russos alertou que a atividade eletromagnética do Sol esteve muito fraca nos últimos dias, encontrando-se abaixo do limiar de sensibilidades dos dispositivos que acompanham e monitorizam a sua dinâmica.

Em comunicado esta semana divulgado, o Laboratório de Astronomia Solar do Instituto Lébedev de Física da Academia Russa de Ciências não esconde a surpresa dos especialistas face ao fenómeno, qualificando até como “impossível” o que estão a observar.

Os cientistas confessaram que a primeira coisa que lhes ocorreu foi questionar se os ecrãs do satélite estavam a funcionar corretamente. Depois de verificar o aparelho, a equipa logo percebeu que o dispositivo estava a funcionar “sem falhas”, no entanto “algo de impossível” tinha acontecido:o nível de radiação solar de onda curta diminuiu cerca de 100 vezes, caindo para um nível abaixo do limite de sensibilidade dos dispositivos”.

Tal como explicam os físicos, a radiação de ondas curtas só é formada durante processos ativos, como é o caso das erupções solares. Se se observar um rápido crescimento da radiação nos dados de monitorização, esta atividade significa que ocorreu uma fulguração numa região algures da nossa estrela.

Em simultâneo, o Sol está atualmente “a desfazer-se no só da atividade de grande escala, mas também das atividades de pequena escala”. A amplitude das chamas “micro e nano” diminuiu, sendo agora dez vezes menor.

Lebedev Institute, Russia

O fenómeno aconteceu de forma “bastante inesperada”, uma vez que há já alguns meses “houve presságios do início de um novo ciclo” de atividade, frisaram os cientistas. No entanto, e em vez de um rápido aumento da amplitude das chamas, a “nossa estrela afundou ainda mais” comparativamente às taxas mínimas até agora registadas.

Os físicos russos não se atrevem a prever se a estrela deixará os seus níveis mínimos de atividade nos próximos meses ou se, em sentido contrário, o “inverno solar” durará durante um período de tempo indeterminado.

ZAP // RT

Siga o ZAP no Whatsapp

17 Comments

  1. Estes indicadores estão conformes à ideia de que devíamos estar a entrar numa nova era glaciar. Tal não não está a acontecer, sugere-se, devido ao antropoceno, dadas as emissões de gases com efeito de estufa decorrentes da atividade humana nos últimos séculos. Talvez esta situação de diminuição da atividade solar possa compensar a tendência para o aquecimentos global que, para já, não denota sinais de abrandamento.

    • Esqueça dos gases da estufa. A clima de 99,9% fica controlada pela atividade solar. Essa atividade humana não vai apresentar nenhuma compensação ao efeito de mudanças solares para o clima terrestre. Isso não significa que vai chegar uma era do gelo como aquela que terminou 12mil anos atrás… Mas as mudanças estão chegando bem no concordo com atividade solar mesmo como foi previsado já umas décadas atrás.

      • O próximo reset é especial. Marca o fim da 3ª densidade na Terra. Quem permanecer a “serviço ao eu” irá ser transladado para outro planeta de 3ª densidade, porque a Terra já não será lugar para essas pessoas, aqui só 5ª dimensão Serviço ao Próximo, vibração mais elevada. Tudo está a acelerar, tudo está a ser agitado, ressonância Schumman cada vez mais elevada e com mais frequência, a culminar com Big Solar Flash. Ninguém se poderá esconder, nem aqueles que construíram bunkers no interior da Terra.
        Façam o bem ao próximo sem esperar nada em troca. Não é preciso acreditar em deuses. Jesus ensinou-nos bem mas muitos confundem isso com religião.

      • Naquele em que a Europa teve o inverno mais frio em 100 anos em 2017. E em que o verão também foi bastante frio. E em que nos Estados Unidos Las Vegas anda com neve. E voce vive em qual?

        • Isso são extremos provocados pelo aquecimento global. A temperatura média do planeta tem subido…Veja-se o que aconteceu este Verão, em que em Portugal tivemos um Verão relativamente frio, mas na Europa central e Ártico foi dos mais quentes que há registo (pelo menos Junho foi o mais quente desde que há registos).

  2. Maisuma vez, o ZAP não publica os meus comentários com links elucidativos.
    Procurem por whistleblower climatologist Judith Curry. Vejam a conspiração que existe na “ciência do aquecimento global”.

    • O aquecimento global é para papalvos, mais um sistema para nos sacar dinheiro com os pseudo-gases de estufa. Agora a moda histérica é falar até à exaustão sobre o CO2, o qual não passa de 0,03% a 0,04% da atmosfera.
      Papalvos não faltam pelos vistos.

  3. A solução está na criação em massa de vacas leiteiras e outros animais de grande porte que produzam bastante carbohidratos e metano, transformando assim a camada mais exterior da terra numa estufa que não permitirá perdas grandes de calor, e ao mesmo tempo asseguram alimentação para a humanidade, menos para os povos que não queiram alimentar-se de vaca, podem beber o leite.

    • Engraçado, mas é uma idea muito errada… Excesso do gado destroi a terra e traz uma rica variedade de outros problemas… E todo esse metano acumulado vai explodir quando alguma maior erupção solar atingirá a Terra, e essa explosão ainda vai quiemar uma boa parte do oxigênio na atmosfera…

  4. Se eeu for acreditar em tudo o que leio já tinha dado em maluco, e normal tudo o que nasce tem que morrer, a respeito a terra se não estimamos as nossas próprias vidas vamos estimar as dos outros? Tá naa hora de começar a fazer uma nave espacial para colonizar outros planetas kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.