Crédito Agrícola vendeu imóvel a mãe de gestor da equipa de Licínio Pina

1

 

O presidente do banco Crédito Agrícola, Licínio Pina

A auditora EY considerou que Sérgio Frade não deveria ter participado na reunião que aprovou a venda de um imóvel do banco à empresa gerida pela sua mãe. Banco de Portugal não considerou haver conflito de interesses.

Segundo o jornal Público, em causa está a venda de um imóvel do banco a uma empresa gerida por Gracinda Raposo (ECS), mãe de Sérgio Frade, administrador da equipa do presidente Licínio Pina.

A moradia Prémio Valmor, situada na Avenida da República, em Lisboa, estava classificada como imóvel de interesse público, e parqueada no balanço da Caixa Central, por via da liquidação do CBI (Central Banco de Investimento).

De acordo com o diário, uma denúncia anónima chamou a atenção do Banco de Portugal (BdP) porque indicava que as condições do negócio eram de favor, com prejuízo grave dos interesses da Caixa Central, nomeadamente, porque ao valor final acordado com a ECS seriam deduzidas as rendas pagas pelo adquirente entre 2014 e 2018.

A operação foi sinalizada pela consultora EY, que considerou que Sérgio Frade deveria ter-se abstido e até auto-excluído de participar na reunião que aprovou o negócio. No entanto, o BdP não encontrou conflito de interesses e deu por encerrado o dossier.

Para além deste caso, o banco e o seu presidente estão envolvidos noutra polémica, na sequência das notícias que dão conta que o Crédito Agrícola pagava uma subvenção mensal, no valor de 2000 euros, à mulher de Pina por ter prescindido da sua carreira de professora para dar “estabilidade emocional” ao marido.

ZAP //

1 Comment

  1. O Crédito Agrícola é o único grande banco português que se mantém firme sem ajuda do Estado.
    Isso incomoda muita gente e apesar das pequenas trafulhices que descobrem e são notícia, o Crédito Agrícola é um branco sólido porque tem o poder administrativo verdadeiramente distribuído por todo o país.
    Pela forma da estrutura interna do CA e pelo facto de não ter acções na Bolsa de Valores, será muito difícil verificarem-se as fraudes monumentais que se verificaram nos outros bancos.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.