Como tornar o seu Interrail ainda mais barato

Fazer um interrail é uma experiência única – para pessoas de qualquer idade – que permite viajar livremente de comboio pela Europa, sendo uma forma barata de conhecer diversos países numa só viagem. É, por estas e outras múltiplas razões, algo que todos – miúdos e graúdos – deveriam experimentar pelo menos uma vez.

A pensar em quem nunca fez um interrail, ou já fez e quer repetir, o ComparaJá.pt reuniu algumas informações e dicas que vão ajudá-lo a tornar o interrail ainda mais barato, para que possa desfrutar melhor de tudo o que esta aventura tem para oferecer!

Onde e Como Posso Comprar o Passe? Quanto Custa?

O passe Interrail Global, válido em 30 países (França, Alemanha, Grã-Bretanha, Noruega, Suécia, Áustria, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Finlândia, Grécia, Irlanda, Itália, Espanha, Suíça, Croácia, Dinamarca, Hungria, Polónia, Roménia, Montenegro, Bósnia-Herzegovina, Bulgária, República Checa, Macedónia, Sérvia, Eslováquia, Eslovénia, Turquia e Portugal), pode ser adquirido numa estação CP com venda internacional com um máximo de três meses de antecedência.

Pode também comprar o seu passe online, no site oficial do Interrail.

Com este passe pode viajar durante 5 dias, no prazo de 10 dias; 10 dias, no prazo de 22; 15 dias seguidos; 22 dias seguidos e 1 mês seguido.

Quanto aos preços atuais, pode verificá-los na tabela abaixo:

Comboios de Portugal

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Como Poupar no Interrail?

Uma viagem com estas características é, para a maioria das pessoas, um gasto considerável de dinheiro, pelo que, quanto menos dinheiro gastar no interrail, melhor. Como tal, seguem abaixo algumas dicas para poupar na viagem:

Planear bem a viagem é meio caminho andado para evitar despesas extras causadas por eventuais imprevistos. Ao traçar o roteiro de uma forma completa, desde as cidades que quer visitar, os transportes que tem de apanhar, sítios onde planeia ficar, atividades pagas, entre outros, é muito menos provável que se desvie destes gastos. Mas não reserve tudo! Podem sempre acontecer imprevistos…

Uma vez que é impossível conhecer tudo (e ponha isso na cabeça), tente escolher países mais próximos uns dos outros, para além de não perder tanto tempo em viagem, consegue aproveitar melhor o tempo a visitar efetivamente os locais que escolheu.

Os países nórdicos, como a Noruega, a Finlândia, ou a Dinamarca, são geralmente mais caros, ao contrário dos de leste, tais como a Roménia, a Bulgária ou a República Checa, que têm um custo de vida menos elevado. Da mesma forma, as cidades europeias com mais aderência turística, como Paris, Amesterdão ou Barcelona tendem a ser mais dispendiosas, especialmente nas épocas altas.

Por falar em épocas altas, apesar de serem sempre mais atrativas, tente viajar em épocas baixas, como maio ou setembro, para além de ser mais barato e ainda apanhar bom tempo, não corre o risco de haver hostels e atividades turísticas sobrelotados.

Uma Vez Feito À Estrada…

Quanto à alimentação, sempre que possível tente cozinhar, caso contrário vai gastar muito dinheiro em restaurantes, mesmo que sejam de fast food. A maioria dos hostels permite fazer refeições próprias, não se esqueça é de comparar comida nos supermercados. Faça sandes para comer durante o dia e tenha uma garrafa de água grande consigo, a qual deve encher nos hostels em vez de estar constantemente a comprar.

Muitas pessoas deparam-se com a dúvida de onde ficar. As opções mais baratas de alojamento são o couchsurfing (hospitalidade com base na internet); acampar; hostels; e comboios noturnos, que, apesar de serem ligeiramente mais caros que os hostels, aproveita o tempo da dormida para viajar! Se por acaso tem a sorte de conhecer algum familiar ou amigo num dos países que quer visitar, não se faça rogado e peça estadia.

No que toca a transportes, não viaje em comboios de alta velocidade, evitando assim pagar suplementos. No entanto, esta opção vai limitar um pouco o interrail, uma vez que terá menos tempo para visitar o que quer.

Dentro das cidades ande a pé, utilize transportes públicos e, acima de tudo, evite os táxis. Informe-se sobre as modalidades e tarifas mais baratas na cidade onde estiver e sobre os passes para turistas, que na maioria das vezes acabam por compensar.

Alguns Truques Financeiros Para Usar No Estrangeiro

Aproveite todos os descontos e promoções que conseguir, como atrações turísticas gratuitas (por exemplo, em Londres, alguns museus como o Museu Nacional de História Natural ou o Museu da Ciência têm entrada gratuita).

Se for estudante, leve consigo o cartão de estudante. O mesmo se aplica ao cartão jovem. Antes de comprar um bilhete, seja para uma atração, restaurante, alojamento ou transporte, verifique se existem descontos para estudantes. Nalgumas cidades há cartões especiais para turistas que dão descontos em museus, restaurantes e transportes públicos, por isso o melhor é informar-se com antecedência.

Mantenha em mente que, cada vez que utilizar o cartão multibanco no estrangeiro, é-lhe cobrada uma taxa, pelo que se aconselha a moderação do seu uso. Mas também não deve fazer levantamentos muito faseados (tipo de €20 em €20), pois paga taxas em cada levantamento.

Por outro lado, se tiver muito dinheiro consigo, existe maior risco de perder ou o roubarem. Como tal, evite colocá-lo todo no mesmo sítio, distribuindo algumas notas pela carteira, outras num saquinho no fundo da mochila e por aí adiante… Seja criativo!

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