Cuidados paliativos, também conhecido como paliativismo, são um grupo de práticas especializadas para entregar o máximo de tranquilidade e assistência para pacientes que estão em doenças terminais.
A ideia do paliativismo é diminuir ao máximo o sofrimento e stress da pessoa nessa condição, garantindo um fim de vida com dignidade.
Muitas vezes, especialistas nessa área encontram dificuldade em conseguir aplicar a prática com excelência, especialmente devido à falta de precisão de exatamente quanto tempo o paciente tem de vida.
Agora, um artigo científico desenvolvido por cientistas de Stanford, descreve um profundo sistema neurológico que consegue aceder ao histórico do paciente e estimar a probabilidade de mortalidade dele num espaço de três a 12 meses.
A equipa de investigadores responsável pelo estudo acredita que essa é uma grande oportunidade para identificar os pacientes que poderiam ser atendidos pelos cuidados paliativos. É também importante ressaltar que o algoritmo cria relatórios que explicam as previsões aos médicos.
A prática pode ser realizada em casa, o que vai de acordo com estimativa de que 80% dos pacientes gostaria de morrer em casa, embora apenas 20% deles consigam realizar esse “desejo”.
O artigo de Stanford destaca que a escassez de profissionais especializados nessa prática resulta num atraso na análise de pacientes que possuiriam direito ao atendimento. Ou seja, o novo sistema auxiliaria nessa seleção e permitiria aos médicos focarem naqueles com necessidades mais urgentes.
ZAP // Hypeness
Engraçado ver o conceito de Deep Learning traduzido para “profundo sistema neurológico”…